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Morro Reuter 32 anos – Saúde, educação e diálogo: Um guia para o futuro do Morro feito por morro-reutenses

22/03/2024 - 06h25min

Sem candidatos definidos para o pleito, O Diário foi ouvir as expectativas dos moradores de Morro Reuter para o próximo governante

Por Nicole Pandolfo

Há 7 meses das eleições para prefeitos municipais, e ainda sem candidatos definidos, em Morro Reuter a população já manifesta o que espera do seu futuro governante. Na segunda-feira, dia 19 de fevereiro, conversamos com pessoas com idades variadas entre 17 e 62 anos, durante seus horários de trabalho ou enquanto circulavam pelas ruas do centro da cidade. Perguntamos quais as prioridades que o próximo prefeito ou prefeita deveria assumir durante o mandato e o que se espera dos candidatos durante o período eleitoral.

Saúde e educação estão entre setores mais citados, assim como a necessidade de diálogo direto com a população.

O que a população espera do futuro prefeito

O conteúdo a seguir tem como objetivo pautar os planos de governos a serem apresentados durante a campanha, aproximando eleitores e candidatos com propostas realistas e de interesse da população.

Confira as ideias propostas pelos entrevistados:

Jaqueline Azevedo:

Jaqueline Azevedo, 57 anos, moradora do Centro, servidora pública aposentada (Fotos: Nicole Pandolfo)

“Minha expectativa é que continuem com os projetos da educação, da saúde, cuidando da cidade, pavimentando.” Durante a campanha eleitoral, Jaqueline espera haver um contato próximo com os candidatos a prefeitura, assim como ela já diz acontecer com outros cargos: “Por exemplo, um candidato a vereador veio aqui em casa, sentou, falou sobre os projetos dele e às vezes ele vem, pergunta se está tudo bem. É algo totalmente diferente de outros políticos.”

Ana Marlene da Silva Vieira:

Ana Marlene da Silva Vieira, 64, moradora do Centro, dona de casa

Dona Ana é nova na cidade, mas já tem opinião formada sobre o que deve ser prioridade dos candidatos: “Acho que tem que continuar com a saúde como prioridade, sempre.” “Meu título ainda não é daqui, mas eu pretendo transferir. Tem que ouvir o que a cidade precisa, o que quer de melhorias, um debate seria bom.”

Cauã Henrique Heineck:

Cauã Henrique Heineck, 18 anos, morador do Centro, vendedor

“Em primeiro lugar: ética. Depois também humildade em ver o que o povo precisa. Não é porque a cidade é de interior que não se deva melhorar a pavimentação.” No momento da campanha, Cauã espera que haja debates: “Quando os candidatos estão frente a frente a gente consegue ver as propostas de todos.”

Sirlei Alles:

Sirlei Alles, 62 anos, mordora do Centro, dona de casa

“Eu acho a saúde tem sempre que ser prioridade”, disse Sirlei. Ela gostaria que os candidatos mantivessem o contato pessoal com os eleitores depois de eleitos, assim como o fazem durante a campanha: “Eles tem que sempre ser a mesma pessoa.”

 

Claiton Schmitz:

Claiton Schmitz, 40 anos, morador do Centro, assistente administrativo

“Nós desenvolvemos os últimos 20 anos em 8, em questão de infraestrutura, em calçamento, em saúde, escola, creche. Estamos mal acostumados”, disse Claiton. “A gente não quer mais a política antiga. Se os candidatos circularem e conversarem, é melhor do que as promessas e mil e uma coisas que serão feitas. Isso não cola mais.”

 

Leonardo Schuck:

Leonardo Schuck, 55 anos, morador do Centro, aposentado

“Melhorar um pouco a saúde” é o que o Leonardo espera da futura administração. Ele também gostaria que nesta campanha, os candidatos apresentassem propostas mais concretas: “Falar eles falam muito, cumprir é outra coisa.”

 

Anne Gabriele Ban da Silva:

Anne Gabriele Ban da Silva, 17 anos, moradora da rua Balduíno Weiler, estudante e vendedora

“Podiam arrumar as ruas, por exemplo, eu moro pra cima do cemitério. Eles começaram a arrumar e depois desistiram. E também as luzes: Quando eu volto da escola de noite, não tem luz nenhuma. Minha mãe tem que ir me buscar, porque se eu for andando, não enxergo nada. Gostaria que os candidatos conversassem mais, viessem até aqui, perguntassem o que a gente espera que eles façam e falassem sobre o que eles pretendem fazer de diferente.”

 

Cristiane Raquel Kuhn:

Cristiane Raquel Kuhn, 23 anos, moradora da Linha Görgen, administradora

Cristiane espera que o próximo mandato resolva o problema da sua rua: “Eles roçam a rua debaixo do bairro, mas não roçam a nossa. Eles podiam se importar mais com o interior, não só com o centro. O próximo [prefeito(a)] tem que ouvir o que as pessoas têm a dizer.” Durante a campanha eleitoral, Cristiane espera que as propostas sejam direcionadas à saúde, escolas e o cuidado com os bairros.

 

Lily Relly:

Lily Relly, 54 anos, moradora da Linha Görgen, aposentada, atualmente é artesã

Lily acha que a saúde é prioridade e cita uma especialidade em destaque: “Deveriam ter mais psicólogos, agora só tem duas e hoje tem muita gente que precisa. Se tem duas da família, a mesma psicóloga não atende.” Durante a campanha eleitoral, Lily espera que os candidatos se aproximem do povo: “Não só entregar o plano, mas se expressar mais, falar o que querem fazer.”

 

Andrei Müller Graeff:

Andrei Müller Graeff, 19 anos, centro, empresário

“Educação, postos de saúde e manutenção das ruas”, são as pautas que Andrei cita como prioridades. “Enfeitar mais a cidade” ele cita como sugestão para a próxima administração. Para a campanha, Andrei espera ver mais projetos apresentados: “Explicar o que eles vão fazer durante o mandato.”

 

Andressa Keli Ban da Silva:

Andressa Keli Ban da Silva, 42 anos, moradora do Bairro Planalto, empresária

“Aqui no Morro o que mais está faltando é priorizar a saúde”, disse Andressa. Sobre o período eleitoral, Andressa ressalta a comunicação: “Com os meios de comunicação está mais fácil, mas eu acredito que o tête-à-tête, conversar, ver as dificuldades das pessoas é o melhor a fazer.”

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