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MP denuncia por latrocínio os seis envolvidos em assalto a joalheria na Feliz
Feliz – O Ministério Público ofereceu denúncia, na última sexta-feira, 18, contra seis pessoas envolvidas na morte de um representante comercial. Edevaldo Tonatto foi assassinado no dia 3 de setembro dentro de uma ótica, no centro do município, por disparos de arma de fogo.
Na denúncia, a promotora de Justiça Cíntia Foster de Almeida sustenta que Luiz Fernando Silveira de Borba, 26 anos, Alan dos Santos Dias, 21 anos, e Wesley David Serafini, 20 anos, após planejar a ação e visitar os arredores da loja na noite anterior, roubaram, no dia do crime, sete relógios avaliados em R$ 4.693 mediante grave ameaça exercida com revólver calibre 38 e pistola 9 milímetros contra quatro pessoas, entre elas, Edevaldo, que entrou em luta corporal e foi morto.
Na ação, enquanto Alan e Wesley efetuavam o assalto, Luiz esperava os comparsas na localidade de São Roque para a troca de veículos, que de fato ocorreu.
Após a fuga, João Vitor da Cruz Wagner, 39 anos, Ilham Rodrigues da Silva, 19 anos, e Patrick Varela, 30 anos, tentaram ajudar os comparsas a se esconderem da polícia, “fato que somente não se consumou por razões alheias às suas vontades, qual seja, a pronta e eficaz intervenção da Brigada Militar, que realizou a abordagem e prendeu os denunciados em flagrante”, pontua a promotora.
Todos foram denunciados por organização criminosa. Luiz Fernando, Alan e Wesley são acusados também de latrocínio. Ainda recai sobre Alan o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e sobre Wesley, o de porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada. Ilham, João Vitor e Patrick foram denunciados por tentativa de auxiliar na fuga.
Prisões
Após o assalto com morte na joalheria e a fuga da polícia na Feliz, um dos criminosos foi preso próximo ao pórtico de Presidente Lucena. Depois, em um conjunto de esforços, uma longa busca pelos outros criminosos ocorreu, com dois sendo presos escondidos na Capela do Rosário, em São José do Hortêncio, e outros três no Canto Karling, em Linha Nova, ao tentarem resgatar os comparsas.
Fonte: Ministério Público RS
Foto: Arquivo O Diário