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NOVA EM PAUTA: Lucas Attmann fala sobre o trabalho da Defesa Civil no pós-chuva

15/11/2024 - 14h49min

Lucas Attmann, coordenador da Defesa Civil (CRÉD. REPRODUÇÃO)

Confira a entrevista que foi ao ar na sexta-feira

GIAN WAGNER BAUM

Nova Petrópolis – O coordenador da Defesa Civil de Nova Petrópolis, Lucas Attmann, foi o entrevistado da semana no podcast Nova em Pauta. A conversa falou essencialmente do trabalho da Defesa Civil, que passou a ser prioridade de Lucas no pós-chuva.

Lucas explicou as duas reuniões realizadas na Linha Brasil e no Vale do Caí para falar da setorização de riscos feita pelo Serviço Geológico do Brasil. “Vieram prontamente e em uma semana fizeram as vistorias nas regiões de Nova Petrópolis que tiveram deslizamentos próximo a casas e com riscos eminente à vida”, explica Lucas. “A reunião serviu para explicar estes procedimentos e mostrar quais áreas são mais sucintas a essas situações”. O coordenador explicou ainda que estas situações acabam ajudando a criar parâmetros para saber como lidar em novas situações, auxiliando na previsão antecipada destes desastres. “A Defesa Civil atua na prevenção”, explica.

“O que tivemos no Estado do Rio Grande do Sul foi um episódio de chuvas intensas, fora dos padrões antes vividos por nós” – Lucas Attmann, coordenador da Defesa Civil

PROJETOS EM ANDAMENTO – A Defesa Civil entrou com alguns projetos para obter recursos para obras importantes. Dois que se destacam são para a reconstrução da estrada de Arroio Paixão, que passa dos R$ 5 milhões, e das ruas Antônio Grassi na Linha Brasil Fundos e Linha Gonçalves Dias. Porém, enquanto tramitam, estes locais não podem receber intervenção. “Se a Prefeitura meche, dá-se a entender que a Prefeitura teria condições de fazer por conta própria, o que não é. Só a de Arroio Paixão passa de R$ 5 milhões”, explica Lucas.

17 Casas
Nova Petrópolis aprovou a reconstrução de 17 casas destruídas pelas chuvas. O número é menor que o total perdido de 34 imóveis, porém apenas 17 se enquadraram nos critérios do Governo Federal. “Algumas eram casas de veraneio, de aluguel de temporada, além de outros critérios usados”, explica Lucas. Agora, o projeto vai para uma nova fase no Ministério das Cidades. “Queremos acelerar esse processo, mas entendemos que há uma demanda muito grande no Estado, são muitas solicitações”.

 

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