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Nova Petrópolis: palestrante conta como é trabalhar na Netflix

12/07/2019 - 11h52min

Nova Petrópolis – Retornando para sua cidade de origem, diretamente de Los Gatos, Califórnia (EUA), Martin Spier foi o grande palestrante do 1º Meetup Digital Acinp realizado na semana passada. O evento foi promovido pelo Departamento Jovem da entidade e reuniu 260 pessoas no Plenarinho da Acinp.

Arquiteto de performance na gigante norte-americana Netflix, empresa onde trabalha há sete anos, Martin define trabalhar no maior serviço de streaming do mundo como “uma cultura empresarial inovadora, onde cargos não são definidos, férias são indeterminadas e a liberdade é sinônimo de responsabilidade”.

Inovação contínua

Spier aborda o case de cultura de inovação contínua. Ele explicou na palestra os quatro pontos base da cultura empresarial da Netflix. São elas: tomada de decisão independente, informação compartilhada abertamente, somente pessoas altamente efetivas e evitar regras. “Pessoas antes de processos”, explica Martin sobre o último ponto.

O evento também foi palco para o case Acelera Serra, associação criada em Caxias do Sul em 2014 e que atua como uma interface entre o setor público, privado e academia. O objetivo é tratar de temas como startups, tecnologia e inovação.

Rodrigo Dal Pizzol, um dos fundadores da iniciativa, apresentou a palestra “Zero to Hero: a jornada da Associação Acelera Serra no fomento de startups na Serra Gaúcha”, mostrando como as startups apresentam-se como excelente alternativa de investimento e propulsoras de desenvolvimento econômico.

As dicas de Martin

Diretamente do Vale do Silício e de dentro de uma das empresas mais visionárias do mundo, que iniciou com serviço de entregas de filmes em casa na década de 1990, Martin conta os principais pontos focados pela Netflix em sua cultura empresarial:

  1. DREAM TEAM – É uma equipe onde todos se admiram e o principal para isso é acertar na hora de contratar.
  2. LIBERDADE E RESPONSABILIDADE – “É preciso ter pessoas responsáveis que saibam usar o bom senso e agir de acordo com o interesse da Netflix mesmo quando ganham liberdades”, explica Martin.
  3. PODER DE DECISÃO – “Uma empresa pode ter várias pessoas incríveis, mas se elas não tiverem poder de tomar decisão, isso não vai adiantar”, resume Martin.

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