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Nova Petrópolis tem projeto de mais de R$ 5 milhões para estrada de Arroio Paixão
Estrada está interditada desde as chuvas de maio e não há previsão para obras
GIAN WAGNER BAUM
Nova Petrópolis – A Prefeitura de Nova Petrópolis tem um projeto de mais de R$ 5 milhões para recuperar a estrada de Arroio Paixão, que liga a Vila Olinda a Linha Temerária, no Vale do Caí. A estrada foi gravemente danificada pelas chuvas de maio e está intransitável desde então. Parte da estrutura cedeu e possibilidade de novos incidentes fazem com que o projeto engrandeça e, consequentemente, se torne mais caro. “Foi encaminhado no final de junho o projeto de quatro pontos onde houve deslizamentos e precisa ter uma contenção do tipo gabião”, explica a engenheira assessora de planejamento, Laura Schmitt.
O orçamento foi feito para os quatro pontos e deu o valor de pouco mais de R$ 5 milhões. “A gente tá aguardando agora a Defesa Civil para conseguir esse recurso porque acaba sendo um valor bem alto para o município arcar”, explica Laura. Como é um projeto encaminhado para a Defesa Civil, a Prefeitura não pode mexer em nada pois isso daria a entender que o município tem o recurso para a obra e não precisaria do apoio da Defesa Civil. “No momento que o município arruma, eles entendem que o município tem o dinheiro, então por isso eles não precisam mandar esse dinheiro para o município. Por isso não é mexido em nada até se ter um retorno da Defesa Civil.
ESTILO DA OBRA – O uso de gabião foi escolhido por causa dos requisitos necessários para ser atendido pela Defesa Civil. “Para mandar para a Defesa Civil tudo tem que ser com bases em planilhas de Sinapi, contenções de Sinapi, e o que tem nas planilhas, que se consegue, é gabião ou então muro de concreto, coisas deste estilo. Mas o muro de pedras, que é normal de fazer em Nova Petrópolis, com a contenção de pedras, isso não possui planilha Sinapi para a gente conseguir fazer o orçamento”, explica Laura.
Outro trajeto
A Prefeitura estudou traçar um novo trajeto para a estrada, mas a alternativa se mostrou inviável. “Caminhando lá não se encontrou a viabilidade porque tem um momento que chega uma vala bem grande que teria que fazer a estrutura de uma ponte, de um viaduto, algo assim”, explica a engenheira.