Geral
Nova Petrópolis teve 16 casos de dengue em 2022
Saúde diz que houve redução no número de focos no segundo semestre
Por: Gian Wagner Baum
Nova Petrópolis – Dezesseis pessoas contraíram dengue em Nova Petrópolis em 2022. A informação é da Prefeitura que afirma que no segundo semestre houve queda no número de focos do mosquito Aedes aegypti. Em 2021, o município não registrou nenhum caso da doença. O número de foco de um ano para o outro também aumentou, como explica o diretor da Vigilância Ambiental em Saúde, Rafael Altreiter. “Ao total, foram contabilizados 418 criadouros positivos no município, contra 244 no ano anterior”, explica.
O início de 2022 foi o período com mais focos e isso fez com que o município adotasse novas formas de combater o inseto que transmite a doença. Foram instaladas as ovitrampas, armadilha colocada em pontos estratégicos. A armadilha permite a coleta dos ovos do mosquito e o monitoramento da presença do vetor da dengue na cidade. “Nossos agentes visitam regularmente mais de 80% dos imóveis de Nova Petrópolis a cada dois meses, então pedimos que a população colabore e receba as equipes em casa, para garantir o cuidado com os depósitos que podem se tornar criadouros, evitando que o inseto se prolifere”, diz Rafael.
Focos em bairros
O último levantamento feito pela Vigilância Ambiental em 2022 mostra que os bairros com mais focos do mosquito foram o Piá e o Vale Verde, com três pontos em cada, e o Pousada da Neve, com dois focos. Além deles, na Vila Germânia, Logradouro e Recanto dos Plátanos foram encontrados um foco em cada. Nos demais bairros não foram encontrados focos.
Bromélia não é problema
A apuração da Vigilância apontou também que os principais locais onde é possível ter foco do mosquito são caixas d’agua, lonas, toneis, pneus e baldes. “As bromélias são um reservatório natural de água e não possuem um papel importante na proliferação do mosquito. Estudos indicam o baixo índice da presença de formas imaturas do vetor. Normalmente estes criadouros representam menos de 2% dos locais onde se encontram as larvas”, afirma. Rafael explica ainda que a Vigilância Ambiental não orienta a remoção da bromélia e nem a aplicação de inseticidas comuns nela, que podem afetar a planta. Regar as bromélias com um jato forte, até transbordar o líquido, uma vez por semana, pode remover as larvas e interromper o ciclo de desenvolvimento do Aedes. Essas ações podem ajudar no controle da infestação nesses reservatórios.
Sintomas e denúncias
Quem sentir algum sintoma característico da dengue, como febre alta, dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos e de cabeça, além de manchas vermelhas pelo corpo, devem procurar atendimento médico para receber o diagnóstico e o tratamento adequado.