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Destaques

Número de agressões contra mulheres em Nova Petrópolis neste ano já ultrapassa total de 2018

30/07/2019 - 15h00min

Atualizada em 30/07/2019 - 17h45min

Nova Petrópolis – O número de agressões registradas contra mulheres de Nova Petrópolis já é neste ano maior que todo o ano de 2018. Em todo o ano de 2018, a Secretaria de Segurança Pública do Estado registrou nove casos de agressões. Neste ano, até junho, dado mais recente, o número de agressões contra mulheres em Nova Petrópolis já é dez.

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Outro número que assusta é o de estupros registrados: dois em 2018 e dois entre janeiro e junho de 2019, igualando o número ao dado do ano passado. O único índice que Nova Petrópolis segue abaixo dos dados de 2018, é em ameaças. No ano passado foram registradas 45 ameaças e 2019 tem 23 na conta.

“Não é só um ‘pouquinho’. Violência contra a Mulher, precisamos acabar com isso! Denuncie! Acolha! Ajude!”, apelou a vereadora Kátia Zummach nas redes sociais, quando comentou os dados de violência contra a mulher neste ano.

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CRIMINALIDADE GERAL – Furtos em geral, posse de entorpecentes e estelionato são os principais crimes registrados em Nova Petrópolis neste ano, de acordo com a secretaria estadual. Furto lidera, sendo registrados 41 nos seis primeiros meses do ano. Estelionato também tem alto índice, sendo 18 até o momento. Crimes relacionados a drogas também tem índices maiores que as outras categorias, sendo 20 registros por posse e 11 por tráfico. Já o número de furtos de veículos aumentou drasticamente em 2019, passando de um registro em 2018 para cinco no primeiro semestre de 2019.

Campanha

Uma campanha com cartazes e panfletos está sendo realizada no município, “Essas simples ações não vão acabar com o sofrimento e com a violência contra as mulheres, mas pode sim ajudar elas a denunciar, e o principal: fazer com que elas se sintam fortalecidas para procurar ajuda. As mulheres precisam saber que não estão sozinhas e que a culpa não é delas”, disse a vereadora Kátia Zummach (PSDB). “Infelizmente temos uma triste realidade que aponta para o aumento da violência contra a mulher, o que faz que mais ações sejam necessárias. É preciso criar mecanismos de apoio e proteção para as vítimas de violência e infelizmente na maioria dos casos elas são insuficientes. É preciso que toda sociedade se envolva, é preciso quebrar esse ciclo da violência, com muita conscientização, mas também com a devida punição. Assim, então temos muito trabalho pela frente, mas essas pequenas sementinhas talvez sirvam de alento para quem tanto sofre e precisa de ajuda”, diz a vereadora que propôs a campanha em março deste ano.

 

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