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“Nunca tem, e quando tem, não dá para tomar”: estancienses reclamam da qualidade da água ofertada pela Corsan
A saída para os moradores são os poços artesianos
por Leonardo Oberherr;
Uma das principais reclamações dos moradores de Estância que tem chego até a redação do O Diário é sobre a qualidade da água que a Corsan oferece aos consumidores. A Companhia Rio-Grandense de Saneamento sofre com a falta das chuvas e com baixo nível do Rio dos Sinos.
Muitos moradores relatam ter problemas de abastecimento durante o dia e já estarem migrando para as alternativas, uma delas é a abertura de poços artesianos. “Até uso a água da Corsan, mas para lavar roupa. Não tem como beber aquilo”, relata o morador Nereu Lanzoni, que reclama ainda da falta de abastecimento frequente na rua Osvaldo Aranha, no bairro Floresta.
“Uso muito a água da Corsan para fazer limpeza e lavar roupas, mas tem vezes que nem para isso serve. Ela vem muito suja, chega até a manchar as roupas brancas, não tem como beber aquilo.” Nereu Lanzoni.
“Graças a Deus eu não preciso beber a água da Corsan. Lá onde moro falta muita água, e felizmente eu tenho poço há mais de 40 anos, até meu filho, que não tem poço e mora perto da minha casa, vai lá buscar água para beber” Auri Röhrig
“Eu compro água mineral, de galão, para poder beber. Uso ela [a água da Corsan] bastante para lavar roupa, quando tem, porque já me deu até dor no estômago quando bebo ela” Adriane da Luz
“Eu tomo água da Corsan. Ela já foi pior, especialmente logo depois do abastecimento ser interrompido, mas de modo geral não tenho problemas com ela. Tenho caixa d’água e quase não noto quando falta” Joreci dos Santos