Oase da Vila Olinda, Nova Petrópolis, comemora 50 anos de atividade

Jubileu de Ouro foi celebrado em evento com homenagens às ex-presidentes da Ordem

GIAN WAGNER – [email protected]

Nova Petrópolis – A Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas da Vila Olinda comemorou 50 anos no último dia 21. A cerimônia reuniu as associadas para celebrar o Jubileu de Ouro. O evento contou com a presença da pastora Tânia Cristina Weimer, a diácona, Thelma Kremer, os pastores Paulo Einsfeld, Neomar Matte e a missionária Débora Ramlow. A pastora sinodal Tânia, em sua fala, falou sobre os três pilares da OASE, que são a Comunhão, o Testemunho e Serviço, além parabenizou o grupo pela data jubilar.

A programação comemorativa contou com homenagens às ex-presidentes, que estiveram à frente da entidade em algum momento dos 50 anos.

A celebração encerrou com o corte do bolo, feito pela atual presidente, Cirlei Marina Schneider Panzenhagen, acompanhada à integrante fundadora e, atualmente a mais idosa do grupo de senhoras, Elma Michaelsen. O evento contou com a participação do Grupo Instrumental Allegro, que acompanhou a celebração com o louvor.

HOMENAGEM – A senhora mais idosa do grupo da OASE é Elma Michaelsen, hoje com 89 anos de idade. Dona Elma entrou para a Ordem aos 19 anos, quando frequentava os encontros da Oase do Centro. Ela foi uma das senhoras fundadoras do grupo da Linha Olinda e comemora 70 anos dedicados às causas da Ordem Auxiliadora.

Homenageadas e seus representantes (Créditos: Divulgação/Especial)

DOAÇÕES – Como a essência da Ordem está em auxiliar, o evento também foi marcado por uma doação de 40 mantas para o Hospital Nova Petrópolis. Elas foram entregues para a presidente da Oase Trindade, Erica Zang Michaelsen. O ato reforça o histórico de apoio entre as Oases de Nova Petrópolis.

Presidentes homenageadas

Doze presidentes passaram pela Oase de Vila Olinda. Três delas já partiram e foram representadas pelas filhas e pelo esposo. São elas Loni Wedig (representada por Dalva Wedig), Othelga Michaelsen (foi representada pela filha Asta Spier) e Nilvi Trieweiler (representada pelo esposo Hilário Trieweiler).

As outras nove diretoras também foram homenageadas, são elas Leocádia Schmitt, Alícia Schmitt, Frida Heinle, Anÿ Petrÿ, Lilia Marli Schneider Zimmermann, Haide Beck Girardi, Marlise Peyer, Liane Schenkel, Cirlei Marisa Schneider Panzenhagen.

A história da Oase de Vila Olinda

A história da Ordem começa ainda na década de 1960 quando houve uma mobilização junto às senhoras da localidade, que passaram a se reunir sob os princípios e objetivos dos grupos da Oase da Igreja Evangélica de Confessão Luterana – IECLB. Os incentivos vieram do pastor Arno Wrasse, da presidente da Oase do Centro, Othelga Michaelsen, e de Rosalina Roese. No início, e o grupo estava diretamente vinculado a Oase do centro, enviando as suas arrecadações para ela.

Os encontros aconteciam no antigo Salão Bratz, espaço te cedido pelos proprietários Martim e Olívia Bratz. Lá o grupo realizou seus primeiros eventos, como os cafés. A comunidade se mobilizava para a construção de uma sociedade e muitos eventos foram promovidos com a colaboração deste grupo de senhoras para essa finalidade. Em um período a partir do final da década da 1960, as reuniões aconteciam no porão da escola Luiz Loeser.

ORDEM PRÓPRIA – Em 1º de junho de 1972, quando o pastor Wrasse ainda era pastor em Nova Petrópolis e a presidente da Ordem do Centro era Dalila kaiser, o grupo passou a funcionar de forma independente, constituindo uma diretoria e administrando as suas receitas. Loni Wedig foi a primeira presidente da diretoria que contou com Othelga Michaelsen (vice), Sonia Schwantes (secretária), Irmgard Kiekow (vice-secretária), Ada Michaelsen (tesoureira) e Anÿ Petrÿ (vice-tesoureira).

Com 70 anos de Oase, Elma Michaelsen (E) recebeu a homenagem das mãos da Diácona Thelma Kremer (Créditos: Divulgação/Especial)