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Pais denunciam pediatra de Posto de Saúde de Estância Velha

02/07/2019 - 09h00min

Estância Velha – O atendimento da saúde pública de Estância Velha continua sendo alvo de muitas críticas por parte da comunidade. Horas intermináveis de espera pelo atendimento na urgência do Hospital Getúlio Vargas, e demora para a realização de exames são as principais reclamações. Como se tudo isso já não fosse o suficiente, surge um caso de atendimento inadequado por parte de uma profissional, no Posto de Saúde da Nova Estância.

O casal Adriano Martini, 38 anos e Fabrety Darden, 33 anos, passaram por dias de angústia com o filho Arthur de apenas 1 ano. Com vários problemas de saúde, o pequeno Arthur faz tratamento com antibióticos desde o mês de março, sem um diagnóstico preciso. O acompanhamento pediátrico do Arthur é feito na Unidade de Saúde da Nova Estância, desde o seu nascimento. No início do mês de junho, Arthur esteve na urgência do Hospital com febre alta. Foi atendido pelo pediatra de plantão que solicitou um RX. Os pais aguardaram cerca de 10 horas para, somente após mobilizarem um Conselheiro Tutelar, serem encaminhados a outro local para realizar o exame. Adriano conta que pediu o encaminhamento para se deslocar de carro, e não foi autorizado pelo hospital. Adriano abriu um protocolo de reclamação, relatando o caso, na Prefeitura.

MAIS UMA VEZ

Na semana passada os pais foram chamados pela escolinha do filho, pois Arthur estava novamente com febre alta. No posto do bairro já não havia mais pediatra, então procuraram, mais uma vez, a urgência do hospital. Depois longas horas de espera, foram atendidos. Arthur foi medicado, e os pais aconselhados a procurarem a pediatra que conhece melhor o menino e poderia dar o acompanhamento no seu tratamento.

Assim, Fabrety, no dia seguinte, conseguiu um encaixe com a pediatra no Posto da Nova Estância. Chegando ao posto, antes de conseguir explicar o motivo da consulta, a médica, muito irritada, já questionou porque ela estava ali se já tinha consultado e o menino não estava febril. A mãe conta que tentou por diversas vezes explicar o motivo de estar ali, mas a médica não permitia que ela falasse. Sentindo-se humilhada, a mãe tentou sair do consultório e foi impedida pela médica, que só então examinou Arthur. Depois de mais alguns insultos e grosserias por parte da médica, Fabrety disse que não queria mais ser atendida, e saiu do consultório chorando. O casal procurou um médico particular para consultar Arthur. Mesmo assim, fizeram questão de contar o caso nas redes sociais e para o Diário, pois querem uma providência por parte da Secretaria da Saúde. “Nós não podemos pagar cada vez que precisamos de médico para os nossos filhos, e sinceramente, não consigo imaginar eles sendo atendidos pela mesma médica”, diz Fabrety. Após o ocorrido, Fabrety conta que recebeu ligação das atendentes do posto perguntando como estava o filho, e oferecendo consulta com outro médico. Arthur está bem depois de todo o transtorno que a família passou.

PROVIDÊNCIAS SERÃO TOMADAS

Ao tomar conhecimento sobre o teor da denúncia, a secretária da Saúde Lenir Reichert, informa que a médica é contratada de uma empresa terceirizada responsável pelo atendimento. A secretária notificou a empresa para qual a médica trabalha, além de fazer uma advertência verbal diretamente à médica. “Esperamos que a empresa tome as devidas providências em relação aos atendimentos realizados pela profissional denunciada”, explica a secretária. “O nosso maior desejo é que a população seja atendida com excelência e resolutividade”, finaliza Lenir.

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