Palácio 10 de Setembro recebe doação de mapa topográfico histórico

Dois Irmãos – Um mapa topográfico dos Municípios de São Leopoldo [Topographische karte des Municipiuns von São Leopoldo], datado de 1870, e impresso na Alemanha, faz parte do acervo de obras e patrimônio histórico do Palácio 10 de Setembro, sede da Prefeitura de Dois Irmãos, a partir desta quinta-feira (02).

O mapa pertencia à Família do ex-servidor público Flávio Müller, mais conhecido como Yannes, que faleceu em 31 de dezembro de 2021. A doação foi realizada pela esposa Maria Marlise Olbermann Müller no último ano e passou por uma minuciosa restauração.

O descerramento do mapa foi realizado na tarde de ontem, com a presença do prefeito Jerri Meneghetti, o vice-prefeito Juarez Stein, a esposa e o filho de Yanes, Marlise e Ramon Müller, os secretários municipais Carlos Kasper (Administração, Tecnologia e Inovação), João Jordan da Silva (Planejamento e Sustentabilidade) e Denise Maria Maldaner (Educação), o chefe de Gabinete, João Luiz Weber, o presidente da Câmara de Vereadores, Ederson Arantes Bueno, o vereador Elony Nyland, do Setor de Engenharia, Afonso Bastian, além do historiador, Angelo Reinheimer, que auxiliou o Município para o restauro do documento.

O prefeito Jerri agradeceu o gesto da Família Müller em realizar essa importante doação para o Município, deixando o mapa disponível para a comunidade. “É uma demonstração de confiança e prestígio termos esse documento que passou por gerações da família e agora é um documento público. A doação enriquece o acervo do Palácio 10 de Setembro”, disse o prefeito.

O historiador Angelo ressaltou que existem apenas dois exemplares desse mapa topográfico conservados no Rio Grande do Sul. “O mapa na época foi feito por agrimensor Ernst Müzzel e publicado pelo engenheiro Adalbert Jahn. Parabenizo a Administração Municipal pela sensibilidade de restaurar esse importante mapa que resguarda a história dos antepassados”, ressalta o historiador.

O vice-prefeito Juarez destacou que já teve acesso ao mapa em algumas oportunidades, mas só agora conseguiu vislumbrar o valor histórico e a riqueza dos detalhes, sendo que na época não tinha recursos tecnológicos como dias atuais e muitas regiões nem eram habitadas.

Marlise estava alegre pelo gesto e ver o documento totalmente restaurado. “Tenho certeza que fiz uma boa decisão, pois não é uma peça para ser guardada em casa, mas sim compartilhada com muitas pessoas”, disse ela, emocionada.