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Por que a Prefeitura de Lindolfo Collor cortou gastos com a merenda escolar?
Lindolfo Collor – Após ser demitida da Secretaria de Educação, Martina Presser acusou o prefeito Wiliam Winck de cortar a merenda nas escolas e creches. O esclarecimento sobre o assunto foi enviado ao Legislativo.
Pela explicação da secretária de Administração, Nicole Pozzebon Lacerda, houve uma readequação na merenda escolar. Segundo Nicole, os gastos foram R$ 349 mil em 2018.
Por conta disso, o prefeito solicitou a redução dos custos no setor. Com as adequações, o corte foi de R$ 50 mil.
Menos mamadeira
Segundo a secretária Nicole, o leite da mamadeira do berçário teve o horário das 7h30 retirado, pois muitas crianças já vinham alimentadas de casa. A informação da nutricionista do município é que havia desperdício. Neste caso, houve uma readequação de horário.
Menos frutas
Por conta do alto custo, foram retiradas das creches frutas como o caqui, kiwi, morango, pêssego e uva. Por outro lado, continua a oferta de banana, laranja, maçã, pera, melão, melancia, maracujá, abacaxi, manga, bergamota, limão e abacate, mantendo uma variedade.
O iogurte natural foi retirado do cardápio do Ensino Fundamental, que segue com outra bebida láctea. Já nas creches, a oferta do iogurte continua. Já a salsicha e mortadela foram retiradas por não serem saudáveis.
Reorganizar custos
O suco de uva integral foi retirado porque a partir deste ano, as merendeiras preparam a bebida. A sobremesa e as bolachas também foram excluídas da merenda escolar.
Por fim, a secretária Nicole disse que a intenção da administração não é prejudicar as crianças. “Precisamos reorganizar custos e orçamentos”, concluiu.