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Professores universitários são investigados por estelionato; só um professor desviou R$ 500 mil

19/06/2018 - 12h39min

Atualizada em 19/06/2018 - 13h46min

Porto Alegre – A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã, a Operação Herófilo, que investiga professores do magistério superior em regime de Dedicação Exclusiva com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mas que exercem atividade privada em clínicas e consultórios. A prática é vedada pela legislação e configura crime de estelionato.

Cerca de 60 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e Novo Hamburgo. As ordens judiciais têm por objetivo a arrecadação de documentos que comprovem a prática irregular e corroborem com as informações coletadas ao longo da investigação.

O inquérito policial foi instaurado em 2015 e contou com colaboração da CGU. Em um dos casos analisados, um professor recebeu, entre os anos de 2010 e 2016, cerca de um milhão de reais da UFRGS, sendo que, desse valor, aproximadamente 500 mil reais correspondem ao adicional por Dedicação Exclusiva.

Herófilo (Herophilos) foi o primeiro anatomista da história, fundador da Escola de Medicina de Alexandria.

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