Reunião debate segurança nas escolas e creches de Nova Petrópolis

260 pessoas estiveram no encontro realizado na Câmara de Vereadores

GIAN WAGNER BAUM

Nova Petrópolis – Na noite de terça-feira, 11, uma reunião na Câmara de Vereadores reuniu 260 pais, professores e membros da comunidade para debater a segurança nas escolas e creches. A preocupação com a segurança dos alunos aumentou após o atentado em Blumenau e gerou encontros similares na região.

Os participantes puderam se manifestar, trazendo depoimentos, opiniões e sugestões sobre a contratação de guardas, instalação de sistemas de segurança, criação de plano de ação, mais prudência nas entradas das escolas, respeito pelos profissionais da educação, importância da base familiar e da saúde mental, e medidas de contingência em momentos de pânico.

ESCOLAS SEGURAS – O prefeito Darlei Wolf participou do encontro e ressaltou as medidas atuais de segurança. “Temos câmeras em todas as escolas e em algumas escolas, esse videomonitoramento é interligado com a Brigada Militar. Também estamos trabalhando na instalação de botões de pânico e câmeras de reconhecimento facial em todos os portões. Já estamos fazendo um teste com câmeras dentro do transporte escolar, mas ressaltamos que temos monitores que acompanham as crianças nos ônibus”, afirma Wolf.

LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES

Gislaine Leal, secretária de Educação, garantiu aos presentes que a equipe da secretaria irá se reunir com as direções escolares para fazer um levantamento das necessidades de cada entidade. “A equipe tem se empenhado ao máximo para atender todas as crianças na medida do possível. Esperamos essa reunião para vermos as sugestões da comunidade e o que nós podemos colocar em prática para garantir mais segurança nas escolas”, diz.

SOLUÇÕES

Já o promotor de Justiça Charles Martins afirma ter anotado as sugestões da comunidade e que vai discutir as possíveis soluções aos problemas apresentados. Ele disse que o Ministério Público, junto com a Polícia Civil e a Brigada Militar, estão unidos para construir um protocolo de ação para situações emergenciais. “Será construído um plano de ação em âmbito estadual, vamos trazer para o âmbito municipal, onde podem ocorrer adaptações e, posteriormente, vamos levar para as escolas. Cada escola tem a sua realidade, por isso, o plano poderá passar por novas adaptações”.