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Geral

Rogério Gabriel Kopper: o menino autista de Picada Café que é fascinado pelos Bombeiros Voluntários

21/07/2022 - 07h51min

Atualizada em 21/07/2022 - 07h53min

Picada Café – Um amor incondicional. Assim é a vida do menino Rogério Gabriel Kopper, de apenas 7 anos. Autista, ele possui um afeto muito grande aos Bombeiros Voluntários de Picada Café. E esse, é cultivado mutualmente por toda a corporação. Autista não verbal, Rogério é aluno do segundo ano da Escola Municipal Amiguinho e reside com os pais Neusa e Rui na localidade de Picada Holanda.

DA PATRULHA CANINA AOS BOMBEIROS DO DIA A DIA
A paixão do Rogério Gabriel aos heróis começou cedo. De acordo com a mãe Neusa Kopper, esse sentimento começou quando o menino olhava o desenho Patrulha Canina. “Ele gosta muito de olhar e sempre puxava pelo Marshall, o personagem do desenho que é o bombeiro da equipe”, frisou. Ao longo dos anos o menino via as viaturas dos Bombeiros Voluntários passando defronte a casa, na BR-116. “Não demorou muito para ele fazer a associação entre o Bombeiro Marshall e as viaturas ao vivo. Depois do diagnóstico do autismo, entrando em grupos de famílias autistas, descobrimos que 95% dos autistas amam bombeiros”, lembrou a mãe.

VISITA
Mas foi visitando a corporação de Picada Café que o menino se apaixonou por completo. A partir desta visita, o menino não esqueceu mais seus amigos e heróis do dia a dia. Estar em contato, explica Neusa, é quase que obrigação. “Em 2021, devido a pandemia, no aniversário pedimos pra ele onde queria fazer as fotos e ele não demorou a responder que queria na sede dos bombeiros”, relatou. Para a mãe, essa admiração e o apoio dos bombeiros ajudou muito no desenvolvimento do menino. “Essa paixão fez com que a socialização se tornasse mais fácil. Ele passou a ter mais paciência. Muitas vezes ele vê alguma ambulância ou caminhão indo para uma chamada e muitas vezes fica cuidando e esperando eles voltarem”, destacou. Através dos bombeiros, o grupo de mães conseguiu com que várias corporações mandassem vídeos falando do autismo. “Acredito muito que as crianças se sentem motivadas, felizes por terem a retribuição do carinho dos Bombeiros Voluntários que sempre dão um grande exemplo de inclusão”, declarou a mãe.

Mimo no Dia do Bombeiro Voluntário
E essa interação, entre o menino e seus heróis, teve mais um capítulo no último dia 12. Acompanhado da mãe Neusa, Rogério Gabriel visitou a corporação e levou uma cesta. Isso porque no dia 13 era celebrado o Dia do Bombeiro Voluntário. O comandante dos bombeiros, Vilson Koch, afirma que a psicologia é trabalhada na formação do bombeiro. “A psicologia comportamental das pessoas é trabalhada. Dentro deste trabalho está o autismo e as demais necessidades especiais”, detalhou. O comandante destaca que isso auxilia na formação da pessoa, seja ela autista ou com necessidades especiais. “É uma maneira de auxiliar no sistema de inserir esta criança. Além disso, é uma maneira do bombeiro trabalhar essa inserção e de conhecer a sociedade, saber onde essa criança reside e estuda. Caso algum momento haja alguma ocorrência neste local, o profissional já sabe que ali reside ou estuda uma criança ou uma pessoa especial”, frisou. A camiseta dos bombeiros foi doado recentemente, o que deixa o menino ainda mais feliz.

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