“São anjos vestidos de rosa”, diz paciente da Liga de Combate ao Câncer

Ivoti – A moradora de Ivoti, que após realizar o pré-câncer no final de fevereiro, só conseguiu iniciar o tratamento em agosto. Isso só foi graças a uma liminar judicial adquirida em maio deste ano. “Se eu tivesse que esperar pelo município me chamar, estaria até agora sem ter iniciado as minhas quimioterapias e radiografias. Quando descobri o câncer, ele era do tamanho de uma ervilha. Dois meses depois já estava em cinco ou seis centímetros”, detalhou a mulher de 42 anos, que realiza os procedimentos para combater a doença cinco vezes por semana.

Ela ainda detalha que precisou gastar com os encargos do advogado e com radioterapia, quimioterapia e biópsia. Contudo, exames, medicação e consultas foram conseguidos devido o auxílio da Liga Feminina de Combate ao Câncer. “São anjos vestidos de rosa. Me deram todo o amparo, inclusive marcando as consultas e otimizando o processo no que puderam. Sou grata até hoje”, disse.

A Liga atende, além de Ivoti, os municípios de Lindolfo Collor, Presidente Lucena e Picada Café. De acordo com a diretora assistencial, Maria Gesi Führ Moraes, a principal campanha que o grupo prega é a prevenção. “Muitos casos poderiam ter um resultado mais satisfatório se fossem descobertos antes. A Liga está acessível a todos, basta nos procurar. Ninguém sai do nosso espaço sem ser atendido e orientado”, frisou.

A diretora educacional da Liga, Cátia Heidrich, explica que 50% da cura do câncer depende do paciente. “Aqui temos todos os tipos de amparos, seja psicológico, assistencial, educacional, sem contar os remédios. Procuramos trabalhar junto a família e os demais ambientes que a pessoa diagnosticada com câncer frequenta. O emocional conta muito na recuperação e na cura”, detalhou.

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