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Schukinha se encaminha para o oitavo mandato como vereador de Santa Maria do Herval
Neste ano ele foi o mais votado, repetindo o feito de 2000
Por Cleiton Zimer
Santa Maria do Herval | O vereador Tarcísio Schuck, o Schukinha (PP), 61 anos, assumirá seu oitavo mandato como legislador do município a partir do próximo ano. Ele foi o vereador mais votado deste pleito com 351 votos – repetindo o feito de 2000, quando somou 320.
Ele se elegeu todas às vezes em que concorreu, tendo como principais colégios eleitorais as localidades de Boa Vista do Herval e Alto Morro dos Bugres.
Na primeira legislatura (1989-1992) não se candidatou e, em 2004, concorreu a vice-prefeito ao lado de Ademir Schneider, mas, perderam.
Ele retornou ao Legislativo e, nas últimas seis eleições, sempre manteve uma média acima de 300 votos.
Qual a explicação?
Mas qual o segredo? O que faz com que Schukinha tenha tantos eleitores fiéis?
Além de vereador e agricultor, também faz um trabalho voluntário em que se dispõe a levar as famílias para os hospitais da região. “Meu lema é: continuar ajudando você”, comenta.
O parlamentar destaca que, na Câmara, busca aprovar projetos de relevância e encaminhar demandas. “Sempre a favor da população, nunca contra.”
Salientou que continuará buscando recursos, afirmando ter trazido mais de R$ 500 mil em emendas nos últimos dois anos. “E trabalhar. Acho que os meus votos vêm de tudo o que já consegui, principalmente na creche Tia Hilda: em 2004 consegui a emenda onde hoje tem 80, 90 crianças. Um projeto importante para Boa Vista.”
O parlamentar disse que ele e a colega de bancada, Rúbia Reisdorfer (PSDB), destinaram R$ 114 mil em emendas impositivas para a instalação de água na localidade de Nova Renânia que está sendo executada. “E estou destinando, neste ano, R$ 100 mil para as crianças com deficiência.”
História política
Schukinha entrou para a política por meio de Ademir Schneider – que concorreu para prefeito neste ano pelo União Brasil, ao lado de Graciela Sartori (PP), mas perdeu para Gilnei Capeletti (MDB) e Félix Alles (PDT).
Na época Schukinha era filiado ao PMDB. “Aí o Ademir e Adélcio Haubert vieram lá em casa me pedindo para concorrer com eles para vereador. Assinei. Eles se elegeram prefeito e vice e eu vereador”, contou, em outra entrevista ao Diário.
Dessa forma, em 1992 concorreu pelo PDS fazendo 144 votos e se elegeu; no pleito seguinte concorreu pelo PPB e se elegeu com 180 votos; em 2000 se tornou o vereador mais votado com 320 votos pelo PSDB/PPB.
Com o aumento considerável nos votos, foi convidado a concorrer como vice ao lado de Ademir, mas, perderam a eleição por uma diferença de 239 votos: Derly Carlos Bassegio fez 2.336 e Ademir 2.097.
Ele voltou para a política em 2008, já pelo PP, como o segundo mais votado com 338 votos; em 2012 foi novamente o segundo com 315; em 2016, de novo em segundo, com 339.
Em 2020 se tornou o terceiro mais votado com 349 votos, agregando mais 10 em relação ao pleito anterior.
Oposição
Nos últimos quatro anos ele, junto de Rúbia, representaram a oposição na Câmara. Porém, Schukinha nunca teve nenhuma manifestação contra a atual Administração.
A partir de 2025, a oposição conta com ele, a colega de partido Fernanda Wagner, e o presidente do União Brasil, Clérice Rodrigo de Moura.