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Setor calçadista emprega mais de 4 mil pessoas em Dois Irmãos
Dois Irmãos – As fábricas de calçado sempre tiveram uma importante participação no desenvolvimento de Dois Irmãos, seja pela geração de empregos (direto e indireto) ou também pelo repasse de ICMS. Conforme o presidente do presidente do Sindicato dos Sapateiros, Luis Eduardo Schneider, o ano de 2019 foi bom. “Há uns três anos o nosso setor está sem crescer e também sem diminuir. Ele vem se mantendo na mesma em relação à quantidade de postos de trabalho. Varia de 4000 a 4200 trabalhadores em atividade”. Atualmente o setor calçadista continua sendo o que mais emprega em Dois Irmãos.
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“Esperamos que 2020 seja um ano bom. Acredito que se permanecermos como vem nos últimos três anos, estaremos bem. As vendas não aumentaram, porém também não diminuíram, o que já é um ponto positivo”. No mercado, o valor comercial do dólar influencia bastante nas negociações, em especial às exportações. Já o mercado interno tem oscilado bem mais rápido. “Na questão das exportações, temos empresas sólidas em nosso município e que há muitos anos vem trabalhando com isso. São essas empresas tradicionais que sempre se mantiveram e conseguiram segurar o mercado de exportação”, ressalta. Segundo o presidente, de 30 a 35% da produção é vendida para fora do Brasil.
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Teve 9200
Luis Eduardo relembra que no ano de 2004, auge do setor, o município chegou a ter 9200 trabalhadores no calçado. “Tinha famílias inteiras que trabalham no setor calçadista. Na minha já chegou a ter oito pessoas trabalhando com calçados. A gente sempre diz que se o sapateiro vai bem, a comunidade vai bem. Porque se tem emprego, tem renda. Daí o pessoal vai comprar no comércio, que por sua vez vai vender mais. Então, é uma engrenagem onde todos funcionam juntos”.
O Sindicato
Fundado em 1969, o Sindicato dos Sapateiros de Dois Irmãos possui entre 900 e 1000 associados, aproximadamente. O número oscila durante o ano. Luis Eduardo afirma que com a Reforma Trabalhista muita coisa mudou, em especial na perda de associados. Com isso reduz a contribuição. Porém, os sindicatos estão mais focados na conscientização dos trabalhadores para mostrar a importância de terem um uma entidade forte na defesa de seus direitos. “Para isso estamos trabalhando na busca por novos associados e priorizando o atendimento daqueles que são associados”.