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Silenciosa e repentina: condição que causou morte de Graziely é rara em crianças
Estância Velha – Condição que vitimou fatalmente a jovem Graziely Lunguinho de Lima, 13 anos, no último final de semana, o aneurisma é considerado silencioso e sem sintomas, já que pode causar um rompimento ou mesmo permanecer sem estourar durante toda a vida. A informação é do Ministério da Saúde, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde. Graziely teve um aneurisma cerebral.
Relativamente incomum em crianças, já que surgem com maior frequência em pessoas entre 35 e 60 anos de idade, o aneurisma é a dilatação anormal de uma artéria. Eles podem acontecer em qualquer parte do corpo humano, como as do cérebro, coração, rim ou abdômen. Apresentam altas taxas de mortalidade os cerebrais, aorta torácica e abdominal. Há tratamentos, dependendo do caso, como nos do cérebro.
Depois de sua ruptura inicial, é preciso agir rápido para com o paciente. A nova hemorragia decorrente de um aneurisma é considerado ainda mais grave do que o quadro inicial, com mortalidade estimada em cerca de 80%, conforme informações da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), e divulgadas pelo governo da Bahia. Conforme a SBN, 15% dos pacientes morrem antes mesmo de receberem cuidados médicos e cerca de 4 em cada 7 pacientes irão desenvolver algum tipo de disfunção neurológica. O aneurisma cerebral também foi a causa da morte, em novembro do ano passado, do ator Tom Veiga, intérprete do Louro José.