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“Tenho plenas condições de tocar Lindolfo Collor”, diz vice sobre possibilidade de ser prefeito
Lindolfo Collor – O processo de impeachment do prefeito Wiliam Winck (PP) é um dos assuntos do momento. O pedido foi encaminhado por quatro partidos e foi aceito pela maioria dos vereadores. Agora, Winck tem 10 dias para se defender por escrito das acusações.
Neste processo todo, há um político que muitas pessoas gostariam de saber o que pensa: o vice-prefeito Gilmar de Quadro (Gordinho – PT). Ele é integrante de um dos partidos que pediu a saída do prefeito. Gordinho rompeu com o parceiro de campanha após Winck demitir a ex-secretária de Educação, Martina Presser (uma das autoras do impeachment).
[VÍDEO] “Não temos nada a temer”, diz prefeito de Lindolfo sobre impeachment
Ao Diário, ele disse que foi feita uma reunião com os partidos e a maioria decidiu por protocolar o processo. “Quem não deve, não teme. Se ele não tiver nada, não vai cair. Se tem coisa pendente, a Justiça será feita”.
Gordinho disse que não gostaria de ver esse processo acontecendo, mas garantiu que se precisar assumir a Prefeitura, está pronto. “Se tiver que assumir, eu vou assumir. Tenho plenas condições de tocar Lindolfo Collor”, falou.
Por fim, deixou claro que os dois vereadores do PT, se caso precisarem votar, serão independentes.
O PROCESSO
Na noite de quarta-feira, os partidos MDB, PTB, PRB E PT entraram com um pedido de impeachment do prefeito Wiliam. Eles alegam dois problemas: atos de improbidade administrativa em razão do não repasse integral do duodécimo e também o apontamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde a despesa com o pessoal está em 60,09%.