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Um ano depois, quebra-molas na Capivarinha segue sem solução
Mais de um ano após o Diário ter visitado o local, nada mudou na rua Sertão Capivara, em um trecho de calçamento no bairro Capivarinha. Um quebra-molas instalado há dois anos e meio segue sendo motivo de dor de cabeça à comunidade.
Uma moradora que não quis se identificar conta que a maior preocupação é em relação às crianças pequenas que andam pelo local. “O pessoal anda ligeiro, temos uma pracinha aqui perto e é um perigo para todo mundo. Graças a Deus ainda não tivemos nenhum acidente”, afirma ela.
Ainda segundo a moradora, após o Diário ter relatado a situação no ano passado, o vereador collorense, Márcio Cardoso (MDB), esteve no local, trazendo a resposta de um ofício encaminhado também em 2017 pela Secretaria de Obras.
Conforme o documento, assinado pelo arquiteto e engenheiro do Departamento de Projetos da Prefeitura, Nataniel Metz, o quebra-molas está “dentro das normativas de trânsito vigentes” e há “placas de sinalização indicando o mesmo”.
Administração quer norma para trânsito
O secretário de Obras, Valderi Klein, alega que o quebra-molas “não será mexido” até que haja uma portaria municipal para tratar do trânsito. O assunto, conforme ele, está com a Procuradoria do município.
De acordo com o procurador-geral de Lindolfo Collor, Luís Gustavo Fortes, a ideia é desenvolver uma comissão que trate do trânsito no âmbito municipal. “Queremos criar uma discussão sobre este tema, já que, atualmente, não há uma legislação específica que regulamenta onde, por exemplo, um quebra-molas deve ser colocado”, diz ele.
Entre as demandas previstas para esta legislação, estaria a criação de uma Jari, ou Junta Administrativa de Recursos de Infrações. Não há prazo, porém, para que o projeto possa ser votado em sua totalidade, de acordo com Fortes. “A base jurídica está pronta. Encaminhamos, agora, a questão para a Secretaria de Administração”, comenta o procurador-geral.