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VÍDEO: criançada engajada de Lindolfo Collor dá show de cidadania
Região – Quando crianças, começamos a enxergar o mundo. Percebemos tudo ao nosso redor enquanto crescemos para a vida. É o momento em que iniciamos nossa trajetória e formamos a consciência de cidadãos. Aprendemos, enfim, nosso papel na escola, na família e na sociedade.
Ser criança significa muitas coisas, e mesmo nestes tempos em que há variados dispositivos tecnológicos e opções de distração, a essência do brincar e do aprender ainda são fundamentais para seu desenvolvimento. Mas, afinal, o que é ser criança?
Para marcar a data da comemoração, que é no dia 12, o Diário fez esta pergunta a alguns dos alunos participantes do Projeto de Educação Fiscal, de Lindolfo Collor. A reportagem ouviu muito do que crianças de outros tempos também gostavam: brincar com os amigos, estudar, passear, aproveitar o tempo com a família.
Cidadãos – Para o futuro, eles percebem que precisam mais do que apenas promessas, mas de ações concretas. Instigar esta consciência faz com que elas possam tomar ações agora e projetar o que querem para o futuro. Esta reflexão é provocada por iniciativas como o projeto, que envolve alunos do 4º ano do Ensino Fundamental de quatro colégios.
Ele está também concorrendo ao Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2019, cujo resultado sai em novembro. O projeto já recebeu diversos incentivos como da Sicredi. O objetivo principal é despertar o papel de cidadão da criança. Entre os temas salientados nas aulas, há noções de ética, responsabilidade, respeito, solidariedade, inclusão social, entre outros.
Valores – A coordenadora do Projeto de Educação Fiscal, a professora Fátima Sanders, da Escola Meno Dhein, acredita que a geração atual resgata valores que pensava-se estarem perdidos ao longo do tempo. “A gente percebe na fala e nas atitudes o quanto trabalhar com eles este tipo de valor traz para eles um crescimento como ser humano”, comenta ela.
Tecnologias não criam isolamento, opina professora
A coordenadora da Educação Infantil e anos iniciais do Instituto Ivoti, Mônica Zimmermann, crê que esta conscientização pode gerar adultos mais responsáveis em todos os aspectos, desde social até ambiental. “Elas têm acesso a muitas informações e já trazem para a escola uma boa bagagem de conhecimentos gerais”, comenta a professora, que trabalha há 14 anos na área.
Conforme ela, as crianças já se mostram mais comunicativas, mesmo com o contato com tantos aparelhos. Mônica refuta ainda a ideia de que tais tecnologias podem criar isolamento. “Mesmo hoje, com os brinquedos mais prontos, elas utilizam a imaginação para inventar novas brincadeiras, e também mantêm esta convivência com a família, outras crianças e professores”, afirma.