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Gilnei destaca que seu nome está à disposição do partido, o MDB
Santa Maria do Herval – Mencionado como um possível candidato a prefeito em uma recente entrevista com o presidente do MDB, Derly Bassegio, o vice-prefeito e secretário de Obras, Gilnei Capeletti, destacou que “se o meu partido e a coligação decidirem que o Chilo deve ser candidato a prefeito, então serei. Se decidirem que devo ser candidato a vereador, então disputarei a vereança. E, se o partido do MDB e a coligação não quiserem que eu seja candidato a nada, então serei apenas o Chilo. Eu vim para acrescentar no partido e respeitar a decisão da coligação”, disse.
Saída do PT
Gilnei era filiado ao PT desde o início da sua carreia política e, em setembro desse ano, saiu, se filiando ao MDB local. Em entrevista ao Diário, Chilo destacou que a sua saída “não está relacionada a nenhum tipo de desconforto”, explicando que no município o PT sempre esteve coligado com o MDB.
No total, Gilnei concorreu a cinco eleições seguidas pelo PT. “Cada eleição foi uma experiência diferente. Construí amizades dentro do partido que são como minha família. Tenho 48 anos e agora chegou a vez de construir no MDB”, comentou, enfatizando que “a pessoa do Chilo não mudou porque ele mudou de sigla. Fui dormir e acordei o mesmo. Continuo fazendo meu trabalho e me divertindo como sempre. Sou um cara bem resolvido e estou disposto a aprender sempre mais”.
Gilnei esclareceu que a decisão de trocar de partido não aconteceu de um dia para o outro. “Houve vários convites do MDB em situações diferentes. Sempre tive uma forte relação de amizade e de confiança com os emedebistas”, comentou.
Coligação
Questionado se a sua saída do PT pode afetar a atual coligação (PDT, PT, MDB, PTB), Gilnei destaca que é “cem por cento coligação. O trabalho em equipe me fascina, coligação é união. É ouvir as opiniões dos outros, manter contato, conversar, se divertir. Se depender de mim, vai ser assim, juntos”.
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Relação com a prefeita Mara
Questionado como se dá a relação profissional de Gilnei com a prefeita Mara Stoffel (PDT), Gilnei destacou que ambos trabalham muito. “Ela administra mais lá de dentro da Prefeitura, fazendo a parte burocrática. E eu, trabalho mais do lado de fora, com a parte prática”, disse, afirmando que “na medida do possível procuramos sintonizar tudo o que acontece a nossa volta. Nem sempre é tranquilo, e não é toda vez que concordamos com as mesmas ideias. Já fui magoado e me senti triste, mas segurei as pontas e voltei a sorrir”.
Gilnei afirmou que “nessas horas o partido e a coligação são cruciais para dar apoio e eu tive isso. Por isso gosto de trabalhar em equipe. Falo pouco, escuto muito e sou observador. É uma característica minha ser calmo”.
Gilnei disse ainda que a “prefeita Mara também foi perspicaz. Nas situações turbulentas ela cuidou para tomar a decisão certa. Nós não somos perfeitos, mas com certeza queremos ‘fazer mais e fazer por todos’. Nós não escolhemos esse lema para a nossa campanha por um acaso”, concluiu.
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Avaliação do primeiro mandato
Questionado como avalia o seu primeiro mandato de vice-prefeito e secretário de Obras, Gilnei destacou “que a intenção desde o início sempre foi de ser um vice aberto ao diálogo e de coordenar o setor da agricultura e das obras, onde eu tenho bom conhecimento”.
Gilnei assumiu a agricultura no início do mandato da atual administração, ficando à frente da pasta por oito meses. “Nesse tempo preparei o atual secretário Jaime, pois eu já tinha experiência na agricultura como secretário e o Jaime, inclusive, foi uma indicação minha, portanto, quando ele se sentiu apto para dar continuidade ao trabalho, eu saí e assumi o setor das obras”, disse.
Economia
O vice-prefeito destacou que, um dos principais objetivos ao assumir a Secretaria de Obras foi devido à economia, pois, com isso, a Administração não precisa pagar um secretário. “A Prefeitura economiza, por mês, cerca de R$ 6.150, que é o custo de um secretário hoje (salário e encargos). Assim, por ano comigo sendo secretário, se economiza cerca de R$ 80.000 e, em quatro anos, o valor dessa economia se torna bastante significativo. São mais de R$ 300 mil que ajudam o município a realizar muitas obras”, disse, afirmando que optou por isso “e me sinto muito bem. Sou vice-prefeito e respondo pela Secretaria de Obras e, assim, ajudo ainda mais o nosso município”.