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Histórico: Câmara de Linha Nova reprova contratação emergencial de técnico em enfermagem

15/08/2025 - 17h41min

Linha Nova – Pela primeira vez na história do município, um projeto relacionado à área da saúde foi rejeitado na Câmara de Vereadores de Linha Nova. Na sessão desta quinta-feira, 14, mais recente, os parlamentares votaram contra o projeto de lei que autorizava a contratação temporária, em caráter emergencial, de um técnico em enfermagem para a Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social.

A proposta, enviada pelo Executivo, previa a contratação por até seis meses, com possibilidade de prorrogação, e remuneração de R$ 3.373,44, além de vale-alimentação. O objetivo, segundo o prefeito Guiomar Raul Wingert, era suprir uma necessidade imediata da rede municipal, mantendo a ordem de classificação do concurso efetivo para o preenchimento do cargo. No entanto, o texto recebeu cinco votos contrários — dos vereadores Marcelo Beck, Leandro Auler, Wagner Bohn, Clarice Kich e da presidente Graciela Scheibig — e não foi aprovado.

Vereadores em sessão desta quinta-feira, 14

Nos bastidores, comenta-se que há interesse em chamar diretamente candidatos do concurso efetivo, já que uma das pessoas na fila de espera seria filha de uma vereadora. O prefeito, no entanto, argumenta que a gestão municipal tem autonomia para definir se a vaga será preenchida por meio de concurso ou contratação emergencial, considerando questões de planejamento e custo.

Wingert lamentou a decisão da Câmara, mas disse respeitar a prerrogativa dos vereadores:

“Estamos reestruturando e reavaliando todo o quadro de servidores ativos. Temos uma parceria com o consórcio  da associação, e contratar hoje pelo consórcio se torna mais econômico do que efetivar servidor nessa área no município.”

“Os gastos seriam menores, visto que as demandas são variadas. No momento em que chamarmos pelo concurso, o profissional estará lá diretamente. Já pelo emergencial, o pagamento seria feito por hora trabalhada, o que nos dá mais flexibilidade.”

Com a reprovação, a Secretaria de Saúde precisará encontrar outra alternativa para suprir a demanda, enquanto o debate sobre o modelo de contratação continua movimentando a cidade.

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