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Hortêncio: mais uma iniciativa arrecada fundos para menina com doença degenerativa
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São José do Hortêncio – A região mergulhou de vez na causa da pequena Lívia Teles. A criança de um ano e quatro meses de Teutônia comoveu o Estado, por ser diagnosticada com atrofia muscular espinhal (AME), uma doença degenerativa cuja cura depende do medicamento importado Zolgensma, um tratamento que custa R$ 9 milhões.
Após a região ter exemplos de solidariedades com campanhas no Kerb de Ivoti e pedágio solidário em Dois Irmãos, desta vez São José do Hortêncio resolveu entrar na luta pela vida da criança, que tem que receber o medicamento até outubro deste ano, quando irá completar dois anos de idade.
Livia Teles tem apenas um aninho e quatro meses e luta contra doença rara
Cerca de 50 competidores participaram do Torneio Beneficente de Pênaltis, realizado no último domingo, 9, no Campo do Pacheco. E atividade não era voltada somente para a prática do esporte e lazer: mas também pela solidariedade. A renda obtida pelas inscrições dos participantes foi toda revertida para a causa Todos pela Lívia. No total foram arrecadados R$ 3.430, através de 24 inscrições ao valor de 120 reais. Além disso, três voluntários presentes decidiram doar espontaneamente R$ 550.
- Campanha Todos pela Lívia foi abraçada pela comunidade no Kerb in Ivoti
- Mais de R$ 6 mil arrecadados em pedágio em Dois Irmãos para Lívia Teles
No Campo do Pacheco, também estiveram presentes voluntários da campanha, que realizaram um brechó com diversos itens voltados à causa, como bombas de chimarrão, cuias, doces e camisetas. “Doar um pouquinho do seu tempo, em prol de uma causa tão nobre, conseguiremos chegar ao valor total que a menina Lívia necessita para o seu tratamento”, ressaltou Ricardo Elias, organizador do Torneio. O valor arrecadado foi depositado na conta Sicredi, da ação em prol da menina Lívia.
Sobre a doença
Livia foi diagnosticada ainda nos seus primeiros meses com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1. A rara doença neuromuscular afeta principalmente recém-nascidos. Pacientes diagnosticados com a AME não têm a capacidade de se sustentarem em pé sozinhos, respirar espontaneamente ou engolir naturalmente. Caso ela obtenha o tratamento através do Zolgensma, poderá ter uma vida normal. Recentemente, a família anunciou em suas redes sociais que as doações já tinha chegado ao valor de R$ 3 milhões.