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Inocente, empresário de Nova Petrópolis revela como foi tratado no presídio
Nova Petrópolis – Marcos Alfredo Fritsch, de 51 anos, foi preso em 21 de março de 2018 após a polícia encontrar maconha, cocaína e outras substâncias em seu carro, na área central do município. Quase dois anos depois, ele foi absolvido no caso e a polícia passa a investigar quem teria plantado as drogas em seu veículo para incriminá-lo.
Ele foi algemado, conduzido à Delegacia e, posteriormente levado ao Presídio Regional de Caxias do Sul. Lá, ficou algumas horas em espera com os policiais, até ser levado às celas com outros presos, onde permaneceu por menos de meia hora.
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Fritsch conta que, apesar do ocorrido, foi muito bem tratado o tempo inteiro, inclusive pelos presos ao chegar na cela. Disse que os policiais já estavam achando a história estranha e desconfiando que ele não tinha conhecimento nem envolvimento algum com as drogas. “Seria muito burro de estar com as drogas ali e estacionado praticamente em frente a Delegacia”, teria dito um dos policiais.
No mesmo dia, também chegou ao presídio o homem que estuprou e matou a menina Nayara, de 7 anos, em Caxias do Sul. Os outros apenados questionaram a Fritsch se ele era era o estuprador, o que gerou um momento de tensão. Já sabendo de seu “crime”, os presos passaram a chamá-lo de “vacilão”, pois teria sido muito “burro” em ser pego dessa maneira. Apesar da ‘brincadeira’, não sofreu nenhum tipo de represália ou ameaça por parte dos detentos. Não fazia meia hora que estava na cela, quando vieram lhe chamar dizendo que seria solto por falta de provas. “Esse tem as costas quentes ou é muito rico”, ouviu enquanto deixava a ala dos detentos.
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