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Jovem de 20 anos é atacada por estuprador em Cachoeirinha

15/06/2019 - 12h27min

Atualizada em 15/06/2019 - 12h40min

Cachoeirinha – Uma vendedora, de 20 anos, se salvou de um estupro na noite da última quinta-feira, 13, depois de ter sido levada à pé da rua Armindo São Martins, ao lado do Walmart, até um terreno baldio ao lado do CTG Guapos da Amizade, na frente do Fórum.
Segundo ela, o homem fugiu no momento em que um motorista deu luz alta no
terreno. Ela conta que desceu do ônibus na parada do Shopping do Vale, atravessou a avenida Flores da Cunha e fez o trajeto de costume indo para casa. Na rua ao lado do Walmart, um homem alto, aparentando entre 30 e 35 anos, vestindo uma blusa “corta vento”da Nike, tênis branco e uma calça escura, a calçou e a levou até a área ao lado do CTG.

“Eu pensei que era um assalto e ia entregar minhas coisas para ele, mas ele mandou eu caminhar”, relembra, contando que o homem a machucou bastante, mordeu e tentou estuprá-la, só desistindo quando o motorista de um carro deu luz alta no local. O condutor do veículo não chegou a ficar no local, mas a luz foi suficiente para o agressor jogar a vendedora no chão e fugir.

Constrangimento na delegacia

Na sexta-feira, 14, ela gravou um áudio que vem sendo compartilhado pelo Whatsapp fazendo um alerta e se queixando do atendimento recebido na 1ª Delegacia de Polícia.
Após o ocorrido, a vendedora foi para casa, tomou um banho e, acompanhada da irmã, foi até o plantão da 1ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha fazer o registro da ocorrência.
“Eu me senti completamente constrangida e tive que expor o que tinha acontecido na frente de várias pessoas que estavam ali para registrar ocorrência. Pedimos para que o nosso atendimento fosse feito depois dos demais e aí o policial me questionou se eu queria mesmo fazer o registro alegando que a Polícia não tinha muito o que fazer.”

Segundo ela, não foi oferecido um atendimento mais reservado, em uma sala longe das demais pessoas. “Parecia que tinha ido ali registrar o roubo de um celular, algo qualquer.” Depois de insistir que queria fazer o boletim de ocorrência, a vendedora foi atendida e encaminhada para exame de corpo de delito para confirmar as marcas das agressões.
O atendimento recebido no 26º Batalhão de Polícia Militar, que está atuando na identificação do homem, acusado de vários outros ataques das Moradas do Vale até a parada 58 em Cachoeirinha, foi bem diferente. “Agradeço ao 26°Batalhão, que está me prestando apoio e correndo atrás desse monstro”, escreve a jovem em uma postagem no seu perfil do Facebook.

Delegado quer esclarecer o caso
O titular da 1ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha, Leonel Baldasso, está de férias e o delegado Márcio de Jesus Zachello, de Gravataí, está como substituto. Neste sábado, ele disse ao site “oreporter.net” que tem conhecimento do áudio, porém desconhecia o constrangimento relatado pela jovem, salientando que está à disposição dela.
“Desejo que se ocorreu, que ela traga ao meu conhecimento para que possamos apurar eventual transgressão disciplinar e se ocorreu isso, aprimorar o atendimento.”

Jovem faz alerta e desabafo
No seu perfil no Facebook, a jovem fez um desabafo e um alerta na manhã desse sábado.
Confira o post:

Relato da vítima em sua rede social.

* Com informações do site www.oreporter.net.

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