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Kim Jong Un celebra unidade com a China durante visita a Pequim
China- Kim Jong Un celebrou em Pequim a unidade inquebrantável com a China, país preocupado com o desejo de aproximação dos Estados Unidos após a histórica reunião do líder norte-coreano com Donald Trump em Singapura. A visita de dois dias, a terceira em três meses, que termina nesta quarta-feira, pretende enviar uma mensagem clara: Pyongyang não deixará de lado os interesses chineses, inclusive no caso de uma lua de mel diplomática com o presidente dos Estados Unidos. Este é um exercício de equilíbrio para o jovem Kim, que tem a ambição de desenvolver relações tranquilas com os Estados Unidos e preservar os laços históricos com a China, o principal sócio econômico e diplomático de Pyongyang.
Assim como Washington, Pequim espera ver a desnuclearização da península coreana. Mas a China teme que a aproximação entre Coreia do Norte e Estados Unidos aconteça às suas custas, uma possibilidade que ameaçaria seus interesses econômicos e de segurança na região. A China não estava representada na reunião entre Kim Jong Un e Donald Trump em 12 de junho em Singapura, mas emprestou ao dirigente norte-coreano um avião para sua viagem à cidade Estado. Um sinal de que o país mantém uma influência determinante. Chineses e norte-coreanos são aliados desde que lutaram juntos na guerra da Coreia (1950-1953).
Mas a aplicação por Pequim das sanções da ONU destinadas a convencer Pyongyang a abandonar seu programa nuclear provocaram tensão entre os dois países, que agora se esforçam para recompor as relações.
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