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 Paisagem, arte e gastronomia: conheça o Edelweiss Atelier em Morro Reuter

05/08/2022 - 08h29min

Atualizada em 05/08/2022 - 08h32min

 Vista do Edelweiss Atelier. Créditos: Giordanna Benkenstein Vallejos

Por Giordanna Benkenstein Vallejos

 

Morro Reuter — O Edelweiss Atelier é um café que fica na Rodovia VRS 833, em Morro Reuter, e abre durante os finais de semana. O ambiente tem um ar místico, envolto por árvores, com uma vista panorâmica da região. Na entrada existe um antiquário com diferentes objetos a venda. Passando por ele, o visitante tem acesso um deck, onde são servidas opções caseiras, com uma paisagem privilegiada ao fundo.

 

Local atrai turistas de diversas regiões

Apfelstrudel é acompanhado de nata, geleias e chocolate meio amargo. Créditos: Giordanna Benkenstein Vallejos

A combinação de arte, paisagem e sabores intensos, faz com que o local atraia turistas de todo o brasil e até de outros países. Já passaram pelo local pessoas da Bahia, Brasília, Alemanha, Estados Unidos e entre outros. No café são servidos: apfelstrudel, maçã com sorvete, bolos, pãezinhos de forno recheados, chá, café, chocolate quente, cerveja e vinho. Praticamente todos os produtos são caseiros, inclusive os molhos e geleias, tornando os sabores únicos e intensos.

 

Detalhes que fazem a diferença

A apresentação dos pratos também é cuidada nos mínimos detalhes: o chá vem servido em xícaras antigas e com coração feito de maça como enfeite, por exemplo. “Sempre gostei de criar, e trago esse meu lado criativo para a comida.”, disse a proprietária Lenira Neves, que é professora aposentada de artes.

 

 História do Edelweiss Atelier

 

Lenira Neves mostrando sua arte em madeira. Créditos: Giordanna Benkenstein Vallejos

Quando mais jovem, Lenira conseguiu licença do trabalho como professora e morou nos Estados Unidos, onde percebeu um modelo de negócio pouco explorado no Brasil. “Em um país tão rico eles vendiam coisas usadas e em um país com mais dificuldades como o nosso, jogávamos as coisas antigas fora”, conta ela.

No retorno, decidiu abrir um antiquário, com a sua irmã, em Novo Hamburgo.  Passado um tempo, Lenira realizou um consócio, e ao final dele, com 10 milhões de cruzeiros em mãos, ela precisava gastar no mesmo dia o valor, pois na época havia uma desvalorização muito rápida do poder de compra. Ela foi até a imobiliária e visitou uma casa. Assim que contemplou a vista do espaço, que fica localizado em cima de uma rocha, decidiu comprar a propriedade.

Depois de muitas reformas e de uma pós-graduação, Lenira expôs sua arte em madeira na casa e decidiu trazer o antiquário para a casa que adquiriu em Morro Reuter. Algumas pessoas pediam para ela servir chá e com o tempo ela começou a ampliar o cardápio.

 

A flor Edelweiss

O nome Edelweiss surgiu quando ela encontrou no porão, uma placa com este nome e decidiu repintar. A placa está até hoje pendurada na entrada do local. Diz a lenda que os homens apaixonados provavam seu amor, arriscando suas vidas, indo até os alpes, para buscar para sua amada, a flor Edelweiss. Pela simbologia da flor e da coincidência de encontrar a placa no porão da casa, ela optou pelo nome.

 

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