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Passaportes usados por Ronaldinho e Assis são de duas senhoras
Após serem detidos com passaportes falsos no Paraguai, os irmãos Ronaldinho e Assis prestaram depoimento na manhã desta quinta-feira (5), na sede da Promotoria contra o Crime Organizado, em Assunção.
Os documentos utilizados pelos dois para entrar no país pertencem a duas senhoras, moradoras da capital. Elas foram identificadas como Maria Isabel Gayoso e Esperanza Apolonia Caballeri. As mulheres também teriam sido detidas para esclarecer se estão envolvidas na adulteração, de acordo com o Diário Digital Ñandutí.
De acordo com um dos advogados dos irmãos Assis Moreira, “Ronaldinho está chocado e ainda não entende o que aconteceu”, afirmou Adolfo Marín. Ele também informou que o ex-jogador está disposto a colaborar com as investigações e ficará no país até que tudo seja esclarecido.
Segundo o advogado, Ronaldinho está disposto a responder a todas as perguntas, mas ainda não há muitas informações que ele possa dar. “Ele segue submetido a processo, ele pode sair do país, mas decidiu não fazê-lo. Ele não está sendo processado, e não tenho ideia de qual a decisão do Ministério Público”, declarou Marín.
Delfino, em entrevista coletiva, afirmou que os passaportes foram retirados em janeiro e entregues a Ronaldinho e Assis na chegada ao Paraguai. A mesma versão foi dada por Marín – de que o ex-jogador e o irmão apenas receberam os documentos.
“Ele poderia entrar sem problemas com seu passaporte e carteira de identidade brasileira. Ele não é especialista em documentos. Ele acreditaria que eles deram a ele esses documentos de cortesia, de forma honorária. Eles desceram do avião com efervescência, lhes pediram os passaportes, eles os entregaram e aí veio o dilúvio”, disse o defensor.
Foto com policial
Antes de prestar seu depoimento na sede da Promotoria contra o Crime Organizado, Ronaldinho posou para fotos com fãs. Incluindo o oficial Miguel López Russo, chefe da 3ª Comissaria Metropolitana de Assunção.
“É um ídolo mundial, para mim é o melhor jogador do mundo e ninguém vai tirar isso dele. Eu estive ali, não tenho porque negar nem dar muitas explicações. Ele entrou para fazer o depoimento em uma sala e ali tivemos uma conversa. Como ele é um ídolo mundial e sou um fanático por futebol, surgiram algumas brincadeiras e eu pedi uma foto. Foi uma simples foto”, disse o policial ao Diário Digital Ñandutí.