Poeira gera transtornos na Estrada Morro do Pedro, em Morro Reuter

Morro Reuter – Moradores que possuem casas ao longo da Estrada Morro do Pedro estão enfrentando um problema antigo e, que em dias mais secos, se agrava: a poeira. A estrada é uma importante ligação entre os municípios de Morro Reuter e Presidente Lucena e, devido a isso é muito movimentada, principalmente por caminhões. O problema havia sido temporariamente resolvido, através da colocação de asfalto fresado na estrada, porém, o mesmo se desfez e a poeira voltou.

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“Todos os dias”

O Diário falou com os moradores que relatam que “a casa precisa ficar fechada o dia inteiro e, mesmo assim, todos os dias é necessário tirar a poeira. Antes de colocar a comida na mesa, preciso tirar a poeira, mesmo com todas as portas e janelas fechadas”, disse a dona de casa Cristiane Steinborn.

Imprudência

Cristiane ainda acrescentou que outro problema é imprudência dos motoristas. “Eles andam muito rápido e, antes de chegar nos quebra-molas, pisam bruscamente no freio, derrapando, o que “levanta” ainda mais poeira”, disse Cristiane, destacando que o problema se agrava no final da tarde. “Para ter uma ideia, fica tudo sujo até mesmo nos fundos da casa, que fica no lado oposto da rua”, contou, ressaltando que precisa gastar muita água por mês por “sempre ter que estar limpando tudo”.

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Casa fechada

A dona de casa Sandra Olbermann também falou do problema. “Não tem nem como estender roupa. Se colocar no lado de fora, fica mais sujo ainda”, disse, afirmando também que todos os dias precisa limpar a casa. “O dia inteiro é assim, não tem como deixar a casa aberta”, comentou.

“Antes de colocar a comida na mesa, preciso tirar a poeira, mesmo com todas as portas e janelas fechadas”

 

 

 

“Não tem nem como estender roupa. Se colocar no lado de fora, fica mais sujo ainda”

 

 

 

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Problema é de conhecimento da Prefeitura

O problema já é de conhecimento da Prefeitura e, recentemente, alguns moradores estiveram reunidos com a prefeita Carla Chamorro, no Café com a Prefeita, para falar da situação. “Eu apresentei todas as possibilidades e formas de pavimentar a via. E decidimos, em comum acordo entre os moradores que estavam presentes, de que a melhor forma de conseguirmos a pavimentação nesse momento é através de recursos federais”, disse Carla.

A prefeita ainda disse que não descarta a possibilidade de pavimentação comunitária. “Me comprometi a fazer um levantamento topográfico dos moradores, para, assim, poder consultá-los quanto a adesão ou não desse tipo de pavimentação”, comentou.

Para que a pavimentação comunitária possa ser realizada, é necessário mínimo de 70% de adesão por parte dos moradores.