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Polícia

Casos graves no RS: mulheres jogam filhos bebês em açude e de janela durante o fim de semana

05/08/2025 - 07h22min

Imagem ilustrativa.

O final de semana foi marcado por dois episódios chocantes envolvendo mães e seus próprios filhos, ambos bebês com menos de um ano de idade, no Rio Grande do Sul. Os casos, registrados em municípios diferentes, mobilizaram as forças de segurança e o sistema de saúde, e causaram perplexidade nas comunidades locais.

Bebê é arremessado em açude em Planalto

O primeiro caso ocorreu no sábado, 2, em Planalto, no Norte do Estado. Uma mulher de 27 anos foi presa em flagrante por tentativa de homicídio após arremessar o filho dentro de um açude. O ato foi testemunhado por um vizinho, que conseguiu resgatar o bebê da água a tempo de evitar uma tragédia.

A criança foi levada para atendimento médico e passa bem. A mulher tentou fugir, mas foi localizada pela Brigada Militar pouco depois. Ela não tem antecedentes criminais nem histórico de uso de drogas, segundo o delegado Gustavo Fleury, que conduz a investigação. A motivação do crime ainda é desconhecida. A mulher segue presa e responderá por tentativa de homicídio qualificado.

Em Santo Ângelo, mãe lança bebê de janela e pula em seguida

No domingo (3), por volta das 17h, um novo caso alarmante foi registrado em Santo Ângelo, nas Missões. Uma mulher lançou o próprio bebê, com menos de um ano, da janela de um prédio no bairro Centro, e em seguida se atirou do mesmo local.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militares, o bebê caiu na área externa do prédio e foi rapidamente socorrido pelo pai, que o levou ao Hospital Santo Ângelo. A mulher também foi encontrada no chão, consciente, mas com dores intensas nas pernas, sendo encaminhada ao mesmo hospital.

Conforme a Brigada Militar, nem o bebê nem a mãe correm risco de morte. A mulher ainda não foi ouvida formalmente, e a Polícia Civil deverá iniciar a investigação assim que ela tiver condições clínicas para prestar depoimento. A motivação ainda é desconhecida.

Casos sob investigação

Ambos os episódios serão apurados pelas respectivas delegacias, com base em relatos de testemunhas, laudos médicos e análise do contexto familiar. Os dois casos chamaram a atenção não apenas pelo grau de violência, mas também pela semelhança nos perfis: mães jovens, bebês com menos de um ano e tentativas de homicídio sem causas aparentes conhecidas até o momento.

 

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