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Polícia

Comerciantes estão fartos de tantos furtos no Rincão em Estância Velha

10/11/2022 - 14h39min

Ana Emília Spiering e Mateus Andrade. No meio deles foi colocado uma madeira, pois a porta foi quebrada em ação de criminosos (FOTO: Geison Machado Concencia)

Por Geison Machado Concencia 

Estância Velha – O bairro Rincão há muito tempo sofre com arrombamentos, principalmente, na rua João XXIII. O local fica próximo a BR-116 e se torna um alvo para criminosos. No feriado de finados, quatro estabelecimentos sofreram com a ação dos criminosos que promoveram uma espécie de arrastão pelo comércio daquela área. O que resulta na frustração de comerciantes que já estão abalados com a quantidade de vezes que tiveram prejuízos por canta desse tipo de crime.

Para evitar essa situação, os empreendedores tentam todos os recursos existentes para evitar os roubos. Mas mesmo com câmeras, alarmes e segurança privada, os bandidos ainda, assim, persistem e arrombam as vitrines e levam as mercadorias.

A frustração de ter o seu próprio negócio tantas vezes furtado fez com que o comerciante Mateus Andrade e Ana Emília Spiering decidissem mudar para o centro, a fim de evitar os furtos. Em menos de um ano foram vítimas desse tipo de situação por três vezes. História assim, não é exclusividade deles, outros que têm comércio no local também sofreram com esses atos de criminalidade.

 

Resposta da Segurança

O secretário José Dresch comentou que reforçará o efetivo da Guarda no final do ano, pois ele sabe que o comércio precisa dessa segurança extra, principalmente, agora nesta época. A vigilância aumentará tanto em números de abordagens, quanto em monitoramento por câmeras de segurança.

Mas o secretário reforça que a comunidade deve se comunicar com mais frequência as atitudes suspeitas que veem na rua. Segundo Dresch, esse tipo de envolvimento da comunidade tem potencial de diminuir os crimes que acontecem na região. “As vezes as pessoas observam alguém diferente e que circula pela rua, mas não liga para a Guarda. E isso é ruim, pois, as vezes, é alguém que está estudando uma forma de arrombar. Estou num grupo de What’s comunitário, mas não consigo vê-lo toda hora. Incentivo as pessoas a ligar direto para a Brigada ou Guarda”, reforça o secretário.

 

O que dizem os comerciantes

 As vitrines da loja da Nina Hupner tem grades, mas mesmo assim foram arrombadas (FOTO: Geison Machado Concencia)

Um drama para Nina Hupner que teve sua loja arrombada mesmo com grades. Ela as colocou achando que se livraria do problema, mas viu a ousadia dos criminosos persistir. Foram duas ocorrências em menos de meio ano. A proprietária perdeu R$ 10 mil em mercadorias, um prejuízo para quem estava se levantando depois da Pandemia, em que as vendas eram muito baixas. “Comecei a minha loja bem na Covid. O que já foi um sufoco. E agora essas ondas de arrombamento. A minha atitude frente a tudo isso é erguer a cabeça e seguir adiante, lutando contra essas adversidades”.

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