Crime contra menor em escola de Picada Café volta a assombrar à comunidade

Por Gian Wagner Baum e Geison Concencia

Essa não é a primeira vez que comunidade de Picada Café fica alarmada com um suposto ato de violência contra menor de idade, em ambiente escolar, em que um professor de uma escola infantil, um homem de 21 anos, foi preso pela Polícia Civil de Nova Petrópolis por suspeita de estupro contra uma criança de cinco anos de idade.

Em abril, uma professora teria amarrado uma criança com autismo em sala de aula. O fato ocorreu na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Amiguinho, no Bairro Esperança.

A profissional teria sido demitida tão logo os fatos foram esclarecidos e não mais faz parte do quadro de servidores públicos. Na época, a mulher entrou na sala e teria colocado o menino sentado em uma cadeira e amarrado a corda em suas mão. Ainda não se sabe o tempo que ele ficou nessas condições.

As agressões só vieram a tona porque os colegas da vítima relataram à direção da escola os supostos atos de violência. A direção notificou a secretaria de Educação, que registrou o boletim de ocorrência.

Moradores questionam segurança dos filhos nas escolas
Um morador de Picada Café, que optou por não se identificar, entrou em contato com a redação do Jornal O Diário para falar sobre o tema. Visto a atual ocorrência de suposta violência contra menor, ele desabafa: “Infelizmente, a educação infantil da cidade de Picada Café está pedindo socorro e não é de hoje. Tenho crianças nessa rede pública, na rede de escolas, tanto na fundação como na parte municipal e a gente já vem sofrendo”.

A redação do Jornal O Diário procurou a secretaria de Educação, mas a titular da pasta estava em Porto Alegre, para compromissos, e que não poderia conceder entrevista na quarta-feira. Segundo a Prefeitura, mais esclarecimentos serão dados nesta quinta-feira à reportagem.

Polícia Civil segue atuante no combate a crimes contra as crianças

O trabalho da Polícia Civil vem se intensificando no combate a casos, principalmente de abusos sexuais contra menores. Um caso de destaque foi a prisão e condenação de um homem de 71 anos que abusou de ao menos seis de suas próprias netas. Após ação de investigação da Polícia Civil comandada pelo delegado Fabio Idalgo Peres, ele foi condenado a 45 anos de prisão pela Justiça e permanece preso.