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Polícia

Gato é ferido no pescoço com tiro de chumbinho em Morro Reuter

08/07/2025 - 17h54min

Atualizada em 08/07/2025 - 18h28min

Animal foi ferido no pescoço e está em tratamento.

Um caso de crueldade contra animal doméstico gerou comoção e revolta em Morro Reuter na tarde de segunda-feira, 7 . O gato Fritz, de mais de seis anos e conhecido por sua docilidade e carinho com os moradores da vizinhança, foi vítima de um tiro de chumbinho disparado contra sua garganta.

A tutora do animal, Pâmela Schuck, relatou o ocorrido em uma mensagem emocionada, onde denuncia a gravidade do ato e o impacto causado em sua família. “Hoje nossa família vive um dos dias mais revoltantes e dolorosos que já enfrentamos. O Fritz, nosso gato de mais de 6 anos, foi covardemente atingido por um tiro de chumbinho na garganta. Sim, um TIRO. Em um animal calmo, dócil, que nunca fez mal a ninguém! Muito pelo contrário, só espalhou amor”, escreveu.

Segundo Pâmela, Fritz é mais do que um animal de estimação. Ele é o apoio emocional da irmã dela, que é especial e toma medicação controlada. “Em dias escuros, era ele quem trazia luz. Em crises silenciosas, era ele quem oferecia conforto com um olhar, um ronronar, uma presença constante e silenciosa que dizia: você não está sozinha!”, desabafa.

A família acredita que o disparo foi proposital e com intenção de matar. “O tiro foi bem no meio da garganta, para tentar matar mesmo”, afirma. O animal segue internado em estado grave em um hospital veterinário, onde passará por cirurgia.

Ainda conforme o relato, o gato é muito conhecido na vizinhança por seu comportamento dócil e tranquilo, e raramente se afasta de casa. Por isso, o episódio abalou não apenas a família, mas também a comunidade local.

A família registrou um boletim de ocorrência online e exigirá que as autoridades tomem as providências legais cabíveis. “Isso não vai ser esquecido. Isso não vai ficar impune. Pelo Fritz. Pela minha irmã. Pela nossa dor. Pela voz de todos os que não têm voz, mas têm alma e merecem respeito”, finaliza Pâmela.

Em contato com a Delegacia de Polícia Civil, o delegado Felipe Borba disse à reportagem que o caso ainda não chegou à conhecimento.

 

 

 

 

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