Polícia

História da Silvia de Brito, assassinada em Estância Velha, revela amor pela profissão

24/11/2022 - 10h13min

Floricultora Silvia de Brito, de 50 anos, assassinada na terça-feira (FOTOS: Divulgação)

Por Geison Machado Concencia

O crime hediondo que chocou a comunidade na terça-feira, 22, que culminou na morte de Silvia de Brito, de 50 anos, permanece um mistério. Enquanto isso, amigos e familiares tentam relembrar da excelente profissional que ele era durante os anos todos dedicados a floricultura e jardinagem. Muitos a conheciam na cidade e até em municípios vizinhos, pelo renome que ela tinha no ramo.

Amor pela profissão

Silvia era natural de Estância Velha. Seguiu os passos do Pai, Celso de Brito, que era do ramo de paisagismo, floricultura e jardinagem. Ela sempre fez isso. Chegou até a trabalhar com o irmão João de Brito, mas há mais de 20 anos tinha seu próprio negócio, a Esquina das Flores, na Av. Brasil, bairro União.

Silvia tinha um filho que trabalhava com ela como paisagista. O amor pela profissão era tanto que mesmo depois que se casou com um arquiteto e teve a oportunidade de deixar a profissão, não o fez. “Ela realmente gostava do que fazia”, disse João.

O filho da Silvia também teve uma perda recente, tendo perdido a esposa há pouco tempo. A filha dele tinha na avó uma mãe, com quem sempre estava. As duas, inclusive, viajavam juntas e mantinham uma relação muito próxima.

Amigos

Silvia era muito conhecida no ramo. Floriculturas de Ivoti estão abalados com a situação. Na Floricultura Bella Vista, não abriram pela manhã de quarta-feira, 23, para poder se despedir da amiga. “Ela era uma pessoa muito conhecida na área, uma excelente profissional e uma ótima pessoa”, disseram os representantes da empresa.

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