Conecte-se conosco

Polícia

Idoso acusado de estuprar a própria filha no Ceará é preso em Ivoti

08/02/2023 - 16h04min

POR GUILHERME SPERAFICO

Ivoti – Um idoso de 63 anos foi preso pela Polícia Civil na tarde de terça-feira, no momento em que trabalhava em uma mecânica de Ivoti. Nordestino, ele é acusado de ter estuprado a própria filha, uma menina de apenas 4 anos, e ter fugido para a região.

A prisão foi efetuada pelos agentes da 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo, coordenados pelo delegado Tarcísio Kaltbach, em colaboração à investigação que iniciou com a Polícia Civil cearense. “O crime aconteceu na cidade de Brejo Santo. Ele veio fugido para nossa região, pois estava ameaçado de morte no Ceará, pela família da ex-esposa. Ele tem parentes aqui e arrumou um serviço de mecânico em Ivoti, porém residia em Novo Hamburgo”, relata o delegado.

MÃE DESCOBRIU ABUSOS

O crime aconteceu em 2022 e a prisão preventiva foi decretada em 13 de dezembro. A vítima era uma criança de 4 anos, filha do suspeito. Se aproveitando do acesso ilimitado a ela, por ser seu genitor, o idoso vinha praticando os abusos sexuais.

De acordo com a denúncia, ao dar banho na filha, a mãe da menina e ex-mulher do criminoso, constatou que a região íntima da menina estava muito irritada. Além disso, a vítima reclamou de muito dor no local.

Questionada pela mãe, a criança relatou que o pai deu tapa e introduziu o dedo na vagina (“piu-piu”) dela e que, durante a noite, enquanto a mulher dormia, o abusador mexia no seu “piu-piu” e no “bum-bum”, batia na referida infante e a ameaçava para que ela não contasse a ninguém. Em razão dos relatos, a mãe levou a filha ao hospital, onde foi auxiliada pelo Conselho Tutelar para registrar a ocorrência na Delegacia local.

PRISÃO PREVENTIVA

Após a denúncia, o idoso teve a prisão preventiva decretada. De acordo com a Justiça cearense, “As declarações da vítima possuem solidez e verossimilhança, expressando claramente os efeitos emocionais e comportamentais negativos, compatíveis com a violência sexual e comuns aos crimes em questão”, descreve a decisão.

Além disso, as declarações da criança foram reforçadas pelo laudo pericial, que apontou vestígios de que a criança sofreu estupro. O criminoso não teve o nome revelado, para preservação da identidade da criança.

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.