“Não chorou uma lágrima no velório da mãe”, diz familiar sobre Anderson

Estância Velha – Surpreendente para a maioria da comunidade, a prisão de Anderson Adriano Rodrigues da Silva, 30 anos, apontado como autor do homicídio da própria progenitora, era esperada por pessoas próximas da família, que acompanharam de perto os dias subsequentes ao crime. Um familiar, que prefere não se identificar, relata que a postura do criminoso dava sinais de seu envolvimento neste caso que chocou toda a região.

Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil, colocam o acusado na cena do crime, no exato momento em que ele ocorreu. Apesar de ter tentado forçar álibis no Centro para desconfigurar a autoria, desde que chegou à floricultura – já com a empresária Silvia Regina Coelho de Brito morta -Anderson começou a levantar suspeitas. “Ele não chegou perto do corpo da mãe. Que filho, vendo a mãe morta, não ficaria transtornado”, questiona o familiar.

Além disso, no velório, relatos apontam que o assassino praticamente não participou e, nos momentos em que esteve, se mostrou distante. “Não chorou uma lágrima no velório da mãe. Não tocou no corpo dela. Nem quis ajudar a carregar o caixão. No cemitério, parecia que estava a passeio. Até aproveitou para visitar o túmulo da ex-mulher”, relata.

O familiar também acrescenta que, apesar de todo o sofrimento causado, a prisão dá uma sensação de alívio. “Nossa família está apavorada, sofrendo muito, mas ficamos aliviados de saber que ele pagará pelo que fez”, afirma.