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Preso suspeito de matar haitiana dentro de motel

02/09/2019 - 14h03min

Atualizada em 02/09/2019 - 14h04min

A Polícia Civil prendeu temporariamente, no fim da noite de domingo (1), o homem suspeito de matar uma haitiana dentro de um motel, em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O crime aconteceu no dia 10 de agosto. Germanie Paul, de 29 anos, trabalhava como recepcionista no local.

De acordo com o delegado Gustavo Bermudes Menegazzo da Rocha, ao ser interrogado, o suspeito, de 24 anos, confirmou ter matado a mulher. Ele vai responder por latrocínio, que é roubo seguido de morte.

O homem foi localizado no loteamento Breno Garcia, em Gravataí. A polícia informou que ele tem antecedentes criminais por roubo e furto no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

Câmeras de segurança do motel registraram o suspeito no dia do crime. Conforme o delegado, ele chegou ao local com uma mulher, que foi ouvida pela polícia, mas não foi considerada suspeita.

Nas imagens, ele é visto com esta mulher em frente à recepção. Na descrição do delegado, foi o momento da entrada. Em outro vídeo, o homem é visto com um casaco, cujo capuz cobre a cabeça, mexendo no caixa, que foi arrombado. A polícia também tem imagens dele sem o capuz no local.

Não foram verificadas lesões por arma branca ou arma de fogo na vítima. Segundo o delegado, o suspeito asfixiou Germanie, com as mãos, por cerca de dois minutos.

Depois do assassinato, o homem roubou o dinheiro do caixa e o celular da vítima, que foi recuperado pela polícia durante a investigação.

Família pede justiça

De acordo com a família, a haitiana vivia no Brasil há quatro anos com o companheiro, dois filhos e a sogra. No dia do velório da esposa, o marido, mesmo muito abalado, aceitou conceder entrevista à RBS TV sem ser identificado.

“Eu que sempre fui lá ficar com ela como segurança. E nesse dia em que ela foi trabalhar, minha mãe não estava aqui, e as crianças iam ficar aqui. Quando eu vi minha esposa não entrar em casa, eu peguei meu carro, eu fui lá no trabalho dela”, relata o marido.

“Espero justiça para ela, só isso”, acrescenta.

A mulher trabalhava como recepcionista no motel há aproximadamente um ano e meio.

Fonte: G1

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