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Recapeamento da Vicente Prieto, em Nova Petrópolis, não resolverá problema antigo
Nova Petrópolis – A rua Vicente Prieto, no Pinhal Alto, terá 3,8 quilômetros de sua extensão recapeada, e mais 40 metros de capeamento onde ainda não há asfaltamento. As condições atuais do asfalto feito no ano 2000 são muito ruins, por isso, a via foi uma das contempladas com o empréstimo de até R$ 14 milhões que a Prefeitura poderá fazer junto à Caixa.
O novo asfalto será feito na extensão de sete metros de largura, como é atualmente. Porém, a Vicente Prieto possui nove metros de largura de faixa de rolamento. Desta forma, 60 centímetros de cada lado permanecerá sem asfalto. “Esta foi a decisão tomada pela Administração, em face dos problemas levantados, dos recursos disponíveis e dos projetos apresentados para resolver o problema”, explicou o secretário adjunto de Planejamento, Fábio Müller.
Ainda de acordo com Müller, a Vicente Prieto é uma via de 15 metros de largura, sendo nove de rolamento (com 7m pavimentados) e três metros de calçada em cada lado. Neste espaço que sobra entre calçada e asfalto, cada parte se “adapta” de uma forma. Alguns locais ficam com mato, outros com saibro e alguns tornam-se extensões de calçadas, conforme obras de cada morador.
Esgoto pluvial
Para o presidente da Associação dos Moradores do Pinhal Alto, Severino Seger, não é necessário fazer o asfalto na parte que não existe, pois segundo ele, no futuro pretende-se fazer uma rede de esgoto pluvial pelo percurso. “Se fizerem encostado até os meios-fios, aí sim vai ser um caos. Na hora de fazer o esgoto, vai ter que quebrar o asfalto de novo”, explicou.
O presidente acha que, no momento, a prioridade é por onde a água das chuvas vai escoar. “O asfalto é muito importante, mas primeiramente temos que nos preocupar com a questão do esgoto pluvial. Por que senão, por onde a água irá escorrer”, comentou o presidente.
Rede de água
Outro projeto que está em andamento, é sobre a rede de água, feito a partir de emendas parlamentares dos deputados Elton Weber (PDB) e Heitor Schuch (PSB). Seger explicou que o planejamento é feito pela Associação, mas executado pelo Poder Público. E que deve ser feito por onde existe o passeio público, ou seja, as calçadas. “Isso é justamente para que, futuramente, quando houver algum problema, não seja necessário cortar o asfalto”, completou.