Região

1º semestre de 2024 em Dois Irmãos: apesar das chuvas, período foi de corrida para aproveitar tempo perdido

19/07/2024 - 10h01min

Atualizada em 19/07/2024 - 10h02min

Apesar da interferência da chuva, prazo de término da obra da nova ponte sobre o Arroio Feitoria permanece o mesmo (Foto: Divulgação)

Para administração de Dois Irmãos, o desafio foi colocar em prática o que havia sido planejado para semestres anteriores

Por Nicole Pandolfo

Dois Irmãos – O ano que iniciou em tom esperançoso para Dois Irmãos, encerrou o 1º semestre impactado pelos efeitos de mais uma enchente. Para a administração, o início de 2024 representava a corrida pelo tempo perdido de um mandato marcado por pandemia, surtos de dengue e crise climática. “Nesse primeiro semestre a gente tentou colocar as coisas em dia. No momento que estávamos conseguindo, veio mais chuva”, relata o prefeito Jerri Meneghetti.

Obras

Para Jerri, o desafio foi colocar em prática o que havia sido planejado em obras, por exemplo, os capeamentos asfálticos – ao longo do semestre, a área pavimentada ultrapassou os 40 mil m². Ainda assim, muitas das obras externas precisaram ser interrompidas para a instalação das redes de drenagem em pontos identificados após o ciclone de 2023.

Duas significativas obras que estão em andamento na cidade não sofreram grandes alterações em seus planejamentos. A construção da Escola Municipal Justino Vier no bairro União, com previsão para estar pronta em 24 meses, teve um atraso de pouco mais de um mês devido à chuva. Já a nova ponte, sobre o Arroio Feitoria também sofreu atrasos, mas estará pronta dentro do prazo previsto, estimado para novembro deste ano.

Economia

Mas os efeitos da enchente de maio ultrapassaram o atraso das obras e trouxeram também a desaceleração da economia. “Esse ano está bem atípico, bem desafiador, até porque, a gente teve essa perda terrível de ICMS”, disse o prefeito. Os municípios contam com 25% do montante arrecadado pelo imposto que foi afetado pelo fechamento de estabelecimentos comerciais e paralisação de diversos setores produtivos. Em junho, por exemplo, as prefeituras gaúchas receberam R$ 223 milhões a menos do valor esperado, que era em torno de R$ 545 milhões, segundo a Famurs.

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