Conecte-se conosco

Região

Acusado de degolar jovem em Lindolfo Collor vai a júri

01/04/2025 - 17h52min

Atualizada em 01/04/2025 - 19h56min

Alessandra Síndel Quinot Vargas foi encontrada na Picada das Mulas ainda agonizando (FOTO: Redes Sociais)

Por Geison Concencia

Lindolfo Collor – Um dos acusados de matar Alessandra Síndel Quinot Vargas, em setembro de 2022, vai a júri nesta quinta-feira (3), a partir das 9h, no Fórum de Ivoti. O Ministério Público ofereceu denúncia contra Valmir dos Santos, alcunha “Neguinho”, por desferir um golpe de faca no pescoço da vítima.

Conforme as investigações, Alessandra era amiga próxima do denunciado. Inclusive, eles estavam juntos na noite do assassinato, em um “bailinho”, próximo a Câmara de Vereadores. Em certa altura, por motivo ainda desconhecido, o denunciado teria dado o golpe fatal pelas suas costas, atingindo a região do seu pescoço, culminando em sua morte.

A partir de exames periciais, foram encontrados respingos de sangue com DNA da vítima no banco do carona do veículo de Valmir. Ela foi abandonada ainda viva na Estrada Picada das Mulas, agonizando até a morte, encontrada somente na manhã seguinte por um ciclista que passava pelo local, por volta das 7h40 de domingo, dia 25 de setembro, ainda com sinais vitais. Sem sinal de telefone, o homem se dirigiu a uma residência próxima e acionou o Posto de Saúde, que deslocou uma ambulância ao local.

A equipe que atendeu a ocorrência encaminhou Alessandra até o Hospital São José, mas ela não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

No local em que o corpo foi encontrado, um par de tênis branco ficou para trás, em uma vala à beira da estrada. Além disso, a vegetação estava manchada de sangue, assim como havia sangue em uma poça d’água da valeta, onde o corpo da jovem foi encontrado.

O crime foi cometido mediante traição e emboscada, enquanto o acusado se valeu da amizade com vítima e tinha sua confiança, para praticar o crime, atingindo-a desprevenida pelas costas com uma faca.

Quem era Alessandra

Natural de Ivoti, a vítima trabalhava em uma empresa de calçados, mas residia em Lindolfo Collor, no bairro Boa Vista. Anteriormente, também já havia morado em Novo Hamburgo. Ela teria se casado recentemente, mas havia se separado e estava solteira.

Segundo suspeito

Em setembro de 2022, a Polícia Civil também prendeu outro suspeito. Identificado pelas iniciais N. V., de 33 anos, é irmão do acusado e foi preso na casa dos pais, no bairro Morada do Sol. Ele recorreu da sentença e foi solto, mas a decisão ainda não é definitiva. Já Valmir, estava preso e será julgado amanhã.

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.