Apesar da chuva, Defesa Civil atualiza registro de municípios com estiagem

A chuva recente no Rio Grande do Sul proporcionou algum conforto para as regiões mais impactadas pela seca, porém não é o bastante para solucionar a escassez de água enfrentada pelo estado. De forma desigual, as quantidades de chuva acumuladas variaram consideravelmente entre as regiões, com algumas áreas experimentando precipitações fortes, enquanto outras permaneceram praticamente sem chuva. Essas circunstâncias desfavoráveis seguem afetando negativamente a colheita de verão, além de intensificar as inquietações sobre o fornecimento de água.

A chuva atingiu principalmente as áreas da Fronteira Oeste, Noroeste e Norte do estado, com alguns municípios chegando a registrar mais de 50 mm de precipitação. No entanto, essa distribuição assimétrica indica que, em diversas regiões do interior gaúcho, o alívio foi de curta duração e bastante restrito. Embora alguns lugares tenham passado por fortes chuvas, houve pouca precipitação a apenas alguns quilômetros de distância.

Como a estiagem impacta a produção agrícola local?
A prolongada estiagem no Rio Grande do Sul tem provocado perdas significativas na produção agrícola, principalmente nas plantações de verão. A ausência de precipitações constantes afeta o desenvolvimento das plantas, levando a colheitas menores e de qualidade inferior. Ademais, a circunstância coloca em risco a segurança da água, tanto para uso humano quanto para os animais.

Com a persistência das condições de seca, os agricultores se deparam com desafios cada vez maiores para preservar suas plantações saudáveis. Em certas áreas, já se faz necessário o uso de caminhões-pipa para suprir a escassez de água. Este quadro crítico pode se agravar nas semanas seguintes, se as previsões de chuva persistirem desfavoráveis.