BR-116: grupo que organizou manifestação quer engajar moradores de Ivoti e Dois Irmãos

Passada uma semana da manifestação que reuniu cerca de 500 pessoas ao longo da manhã de 27 de agosto, a organização do grupo “Juntos Pelo Fim do Trecho da Morte” segue ativa acompanhando o andamento da situação e preparando novos movimentos.

Para a organizadora Márcia Konig, o balanço é mais do que positivo, das etapas já concluídas. “Acreditamos ter atingido parte do nosso objetivo porque deu muita mídia, desde os dias anteriores da manifestação até o dia em que ela ocorreu. Isso é muito importante porque, sem ela, não teríamos o sucesso que tivemos”, destaca.

Apesar do bom público presente, a organização lamentou a baixa adesão de autoridades políticas da região. “Nas minhas postagens, marcava muitos deputados da região, prefeitos e vereadores. Essa não é uma pauta partidária, mas da comunidade. Novo Hamburgo não teve nenhuma autoridade presente, com exceção da suplente de vereadora Andiara que, no ano passado, passou numa situação de acidente ali e se sentiu engajada”, comenta Márcia, que faz avaliação parecida com a presença da comunidade, que o grupo entende que poderia ter resultado em maior adesão.

PRÓXIMOS PASSOS

Passado o primeiro manifesto, a organização pretende, agora, seguir com os encaminhamentos para que se dê uma solução ao trecho. Além disso, serão estipulados prazos para que as demandas sejam atendidas. O entendimento é de que o trabalho só vai parar quando for iniciada a duplicação da rodovia, ou quando forem implementadas as chamadas medidas paliativas.

Uma das sugestões levantadas é a instalação de placas na BR-116, alertando aos motoristas que estão entrando no “Trecho da Morte”. O objetivo é chamar a atenção para os perigos e, assim, induzir que os condutores tenham mais prudência no trânsito.

Além disso, a organização pretende somar os esforços que vêm sendo feitos pelas comunidades do Rincão Gaúcho (Estância Velha) e Novo Hamburgo (Roselândia) com a adesão de moradores dos demais municípios da região, especialmente Ivoti e Dois Irmãos. “Queremos engajar os municípios para fazer crescer ainda mais o manifesto, até porque eles também são usuários (da rodovia) e têm interesse na situação”, conclui Márcia.