Região
Câmara de São José do Hortêncio tem a sua primeira sessão no Campestre
Vereadores apontam para uma economia anual de R$ 25 reais em aluguel
Por
Cândido Nascimento
São José do Hortêncio – Foi realizada no último dia 17 de dezembro, quarta-feira, a primeira sessão da Câmara na Escola Alceu Masson, no Campestre. A presidente Sônia Rodrigues e o vereador Olavo Spaniol defendem a construção de um prédio próprio para a Câmara. Segundo Olavo, sempre havia um local da Prefeitura para as reuniões, mas agora não há mais espaço.
Foi composta uma comissão por quatro vereadores para acompanhar o projeto e a construção da futura sede. Sônia, Darci Cruss, Adilson da Silva e Juliano Hanauer.
Adilson de Lima comentou que já morou no Campestre e que se sente feliz de fazer parte da iniciativa para que a Câmara tenha uma sede própria. Conforme ele, vai significar uma economia de R$ 25 mil por ano. Adilson questionou o porquê dos prefeitos anteriores não se preocuparem com o fato. Ele parabenizou a equipe do Unidos da Vila, que sagrou-se recentemente campe, e aos demais times. Citou sobre há resposta da construção da ponte.
RETRO
Juliano Hanauer, cumprimentou a comunidade do Campestre e fez referência a uma retro que foi feito um leilão há um ano, quando foram vendidas duas retro, uma caçamba e uma camioneta. Disse, que foi adquirida uma retroescavadeira que está em Porto Alegre e por falta de pagar R$ 173 mil ainda não foi entregue. Ele questiona como vai ficar a situação. Pede roçada no Campestre e na Capela do Rosário. Requereu que o secretário da fazenda envie o saldo de todas as secretarias para esclarecer a real situação financeira do Município.
Darci Cruss citou a presença da primeira presidente da Câmara, ex-vereadora Helmi Maria Christ, junto com a plateia. Disse que a casa vai ser o local das sessões. Lembrou que os colegas Fabrício e Valdir estudaram na antiga escola, e a sua filha também e que fez parte do CPM. Parabenizou o Dia da Família no Arroio Bonito. Lembrou a Noite Cultural no Ginásio Clóvis Luiz Schafer e parabenizou a Associação Cultural pelo evento. Citou os 37 anos de emancipação do Município.
Olavo agradeceu a presença de todos e da ex-presidente Helmi. Seguindo ele, há anos já havia questionado sobre um local prédio. “Como a gente já tinha prédio, os prefeitos entendiam que já tínhamos o lugar destinado e havia outras coisas mais importantes na época. Agora fomos obrigados a exigir a nossa casa”, disse.
TUDO ESCURO
Fabrício Wust (Pício) lembrou a doação de uma cadeira de dentista que foi repassada há anos, mas que essa cadeira foi tirada e não se sabe o destino desse material. Ele requer a situação da cadeira. Citou que a Prefeitura está iluminada, mas nas ruas laterais está tudo escuro. Questionou se vieram as luminárias ou falta dinheiro. Falou do orçamento de 48 milhões para o ano que vem e que 7% é destinado para a Câmara, a quem cabe R$ 3,36 milhões. Pelo comentário do vice-prefeito, o Executivo usufrui do valor que compete ao Legislativo, mas é necessário economizar.
Valdir Dill (Cacete) saudou a todos e disse que era um prazer participar de sessão na sala onde estudou na década de 1960. Elogiou o Juliano como secretário de Obras e citou roçadas e molhar as estradas de chão. Disse que é mensageiro do povo e que precisa de respostas. Citou que o morador Marcio de Almeida pediu a recolocação de canos que foram deslocados com as enchentes. Disse que os valores das Obras diminuíram. Disse que a alegria seria um local mais centralizado.
Paulo Kunzler mandou ofício para parabenizar o atleta local Alan Patrick Petry, que vem se destacando no futsal no Paraná.
SABATINA ASSESSOR DE CULTURA
A convite do vereador Paulo Kunzler, o assessor de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, Fernando Pohl, marcou presença na Câmara de Vereadores para esclarecer algumas dúvidas dos parlamentares locais, referentes ao Baile de Escolha das Soberanas, realizada em 28 de novembro.
A alegação dos edis era que foram contratadas pessoas de fora para prestar serviços. Kunzler foi o primeiro a falar e perguntou sobre o funcionamento das oficinas culturais. Fernando falou sobre os investimentos no setor e destacou que há uma devolução de R$ 70 mil a ser efetivada, pois todas as oficinas foram 100% executadas e que devem ser ampliadas as oficinas para a comunidade em 2026.
PESSOAS DAQUI
A presidente da Câmara, Sônia Rodrigues, disse que a questão debatida refere-se aos gastos da Administração, citando que a prioridade de contratação deveria ser do pessoal local, uma vez que os impostos ficam aqui no Município. O assessor cultur4al afirmou que não citaria os nomes, mas prestaria os devidos esclarecimentos.
VALORES MAIS BAIXOS
Segundo Fernando, são necessários três orçamentos. Os valores da decoração foram de R$ 14,3 mil, e que o valor maior ofertado pelo serviço foi R$ 19 mil, então questionou os vereadores se não é o valor menor que deve ser optado por contratar, no que houve concordância dos mesmos. Já a sonorização teve como valor maior R$ 33 mil e o valor menor contratado foi de R$ 15 mil (menos da metade), e os trajes custaram R$ 16 mil, bem abaixo do evento anterior, que foi de R$ 29 mil Uma costureira local não foi contratada por não oferecer Nota Fiscal.
OUTROS
Outros temas foram citados, entre os quais a não autorização da rádio local fazer live, fato explicado por repasse já feito pela Prefeitura e não poderiam vender patrocínios. Fabrício Wust (Picio) perguntou onde estão os vestidos feitos para a 18ª Festa do Aipim.
Sônia refere-se a um gerador novo que está na garagem da Prefeitura e que nunca foi utilizado, e citou que foi alugado um equipamento para o baile. O mesmo poderia ter sido utilizado em Capela do Rosário também, que ficou sem luz e água pela queda de uma chave e houve demora da RGE para restabelecer a energia. Sônia também destacou que a sede da Câmara deve ser mais central. “Agora vamos ter a nossa sede, se Deus quiser”, concluiu a presidente.

Fernando Pohl esclareceu dúvidas sobre gastos
