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Diário Rural: Clênio Cassol tem meio século de experiência como técnico agrícola

13/12/2024 - 10h15min

Atualizada em 13/12/2024 - 10h36min

Clênio na plantação particular após a aposentadoria

Ivoti – Natural do município de Mata, Clênio Cassol, 71 anos, formou-se em técnico agropecuário aos 21 anos, e completa neste sábado, dia 14, meio século de atividade nessa importante profissão. Também trabalhou na Emater e atendeu Ivoti e os municípios de Lindolfo Collor e Presidente Lucena, além de escolas. Ele é neto e filho de agricultores e trabalhou junto com os pais Arlindo e Alvarina, até os 23 anos. Estudou em sistema de internato no Instituto Federal Farroupilha, em São Vicente do Sul.
Casado com Salete Kuhn Cassol, Clênio é pai de Alexandre, 42, e Taís, 33, e avô de Amanda, 11, que é filha de Alexandre e Sandra. Em 1979 fez concurso para a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e ingressou em 1980 na instituição, onde ficou até 2008, apesar de ter se aposentado em 2.000. Ele começou a trabalhar como professor de Técnicas Agrícolas na Escola Estadual Ildefonso Pinto, em Campo Bom, e morava em Sapiranga na época.

“A profissão me deu grande experiência e consegui muitos amigos”

VINDA PARA IVOTI

A vinda para Ivoti foi em 1980, e Clênio trabalhou sob a chefia de Laerte Correa Silva, tendo como colegas Marna Petry e Valéria Backes. Ele lembra de campanhas importantes como foi o combate do cascudo serrador, que atinge as acácias e causa prejuízos aos silvicultores. Para eliminar essa praga, só mesmo queimando os galhos, explica o profissional.
Ele lembra de um trabalho relacionado à compra de mudas de árvores frutíferas, além de acácia e eucalipto, para atender os produtores rurais de Ivoti. “A profissão de técnico agrícola me deu experiência dentro da minha área e nesse trabalho junto aos nossos produtores rurais, que chegou a 50 anos de atividades e, com esse trabalho, formei minha família e conquistei o que tenho hoje, e ganhei grandes amizades, pois conhecia todos os colonos do interior, muitos já falecidos hoje”, destaca.

FEIRA AGROPECUÁRIA

Clênio fala com carinho da Feira Agropecuária de Ivoti, que acontecia no Ginásio Municipal, e teve cerca de oito edições, sendo que a primeira foi em 1983, quando Arno Müller era o prefeito. Ela ganhou destaque regional e ficou conhecida, inclusive, em Brasília. A parte da organização era pela Emater, mas era um trabalho conjunto da instituição, com Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ivoti, Lindolfo Collor e Presidente Lucena, Granja Gramada.

O técnico agrícola com o livro do antigo chefe nas mãos

ESCOLAS DO CAMPO

Depois que saiu da Emater Clênio desenvolveu um trabalho junto às Escolas do Campo de Ivoti (interior), abrangendo a Olavo Bilac (Picada feijão), Nelda Julieta Schneck (Nova Vila) e Nicolau Fridolino Kunratth (48 Alta). O trabalho envolvia o plantio de hortas, jardins e pomares de cítricos, além de plantas medicinais.

PRESIDENTE LUCENA

Clênio trabalhou até 2008 na Emater, ficando 11 anos em Presidente Lucena, onde ajudava a organizar a Schmierfest, inclusive convidando os produtores rurais para participar do desfile do evento, que é um dos pontos mais aguardados do evento. Nas escolas trabalhou por três anos, auxiliando os estudantes no plantio.

A antiga equipe da Emater: Laerte, Clênio Valéria e Marna

 

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