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De Ivoti ao Chuí de bicicleta. Conheça Rodrigo Santos que aproveitou as férias para uma eventura

06/01/2025 - 11h47min

Rodrigo Santos na fronteira entre Brasil e Uruguai (FOTO: Divulgação / Rodrigo Santos)

Por Geison Concencia

IVOTI – O modelista 3D em calçados Rodrigo Santos, de 39 anos, e morador de Ivoti, aproveitou as férias de final do ano para uma aventura de bicicleta. Há nove dias, saindo da Colônia Japonesa, onde mora, ele percorreu mais de 700 km rumo ao extremo Sul do país, na fronteira com Uruguai. 

Durante o percurso, fez uma pequena pausa, retornando a Ivoti para passar a virada do ano com a família. Ele deixou a bicicleta em uma pousada em Rio Grande para continuar a viagem no dia 2 de janeiro. Hoje, ele completou o percurso desafiador. 

Santos gosta de desafios e esporte. Há cerca de dois meses, ele também havia completado uma ultramaratona no Uruguai, com 60 km de distância. 

A viagem tinha o objetivo de suprir a necessidade por novos desafios, principalmente, após enfrentar uma ultramaratona.  

“Essa viagem tinha alguns propósitos: conhecer uma região que eu não conhecia; aproveitar as férias para fazer uma aventura, suprir essa falta do desafio que veio depois da ultra; e refletir sobre a vida, tomar decisões, aquela coisa que a gente consegue fazer quando está vivendo esses momentos”, explica. 

Durante o percurso, Santos relata que colecionou histórias e amizades. Segundo ele, conheceu pessoas que estenderam a mão quando ele precisava, como quando em uma pousada que havia na internet, cujo proprietário já tinha vendido. 

“Aqui no Chuí vou ficar na casa de um dentista que me ofereceu hospedagem de graça. Entrei em contato procurando a pousada e ele me explicou que não era mais, que ele já havia comprado esse imóvel. A gente começou a conversar e ele se interessou pela história e achou bacana. Acabou me oferecendo estadia. Então eu vim aqui hoje e vou ficar na casa deles”. 

Santos não esconde a surpresa que sentiu em conhecer pessoas hospitaleiras durante sua aventura. 

“Foram pessoas que me acolheram, e que ajudaram. Essa é a parte boa de estar na estrada, percorrendo um caminho que não se conhece e esperando que aconteçam coisas boas. Elas acontecem”, diz. 

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