Região

Diário Rural: casal trabalha com cactos e suculentas há mais de 20 anos em Ivoti

25/10/2023 - 09h39min

Atualizada em 25/10/2023 - 11h36min

Por Cândido Nascimento

Ivoti – Luis Finger e sua esposa Jane são casados há 34 anos e por, pelo menos, 20 anos trabalham no ramo de floricultura de forma profissional. Eles participam da 16ª Feira das Flores, que começa na sexta-feira, 27, no Núcleo de casas Enxaimel. O evento terá 70 expositores de 11 segmentos diferentes, e conta com ingresso e estacionamento gratuitos, se estendendo neste final de semana e nos primeiros dias de novembro.

O gosto pelas plantas, herdado por Jane da sua mãe, vem desde quando ela era bem pequena. O cactário tem plantas gigantescas como o cacto mostro, cacto parafuso, o sofá de sogra e outros, mas também tem o que leva o nome Mickey, pois as folhas têm semelhança com o personagem da Disney, e ainda tem suculentas variadas. No mundo são cerca de 2.000 espécies cactos e mais de 20 mil suculentas, e cerca de 100 espécies no Brasil.

Eles começaram com uma estufa pequena, com 5mx5m de tamanho, mas hoje o espaço é o dobro disso e comporta mais e de 300 variedades de plantas. Entre as folhagens eles comercializam giboias e hera e também a flor frésia, mas têm também a rara orelha de elefante de Madagascar, que ganhou de um casal de amigos. A produtora ama as orquídeas, mas cuida delas apenas por hobby.

Luis e Jane participam da Feira das Flores, em eventos de Nova Petrópolis ligado ao setor (através da Fetag), uma vez na Festa da Uva e neste ano estiveram na Feira Loucura por Sapatos. Só na Expointer a marca Mandacaru atua de forma independente há cerca de 15 anos.

Todas suculentas têm nome científico, mas são conhecidas por apelidos. Existem plantas muito interessantes, como uma que é verde, mas tem formato de uma rosa, tem as floridas, a rosário (formada por bolinhas), a rabo de rato, rabo de gato e rabo de macaco, a aranha, a dedinho e uma que parece línguas.

Por sua vez, os cactos são originários de regiões mais desérticas, pois absorvem e mantém muita água. Existem duas espécies quer servem de alimento. A rega dele deve ser menor, com relação a outras plantas. No inverno o cacto é regado a cada 15 anos, mas no verão é uma vez por semana.

A CRIATIVIDADE SEMPRE AJUDA

Pela sua criatividade, Jane já teve muitas ideias de produtos diferenciados. Por isso pensou em elaborar uma rolha com ímã que leva uma pequena suculenta dentro. Tem também a kokedama, de origem japonesa, que forma um vaso a partir de musgos. “Trata-se de um vaso de musgo, que é natural, ou seja, ecologicamente correto, não tem nada de artificial, a não ser a linha da amarração, que dá um formato de bola a ele”, destaca Jane. O uso de casca de caramujos como vaso é outra ideia interessante.

A iniciativa de começar com a produção de suculentas em Ivoti foi justamente por somente haver quem vendia e não quem se dedicasse a essa produção de forma mais ampla e comercial. “A gente começou pequeno e fomos aumentando a estufa, até chegar ao que ela é hoje”, explica o casal.

Os clientes são de Ivoti, mas também de Porto Alegre e Região Metropolitana. Os preços variam de R$ 4,00 até cerca de R$ 150,00, dependendo do tamanho da planta. Para contatos e mais informações, basta falar com Luis Finger, pelo WhatsApp: (51) 9985-34164. Um detalhe curioso: existem plantas que eles apenas cultivam, não vendem.

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