Região
Estância Velha inaugura Museu Germânico para valorizar e preservar a memória local

Estância Velha – Com o objetivo de fortalecer o vínculo com suas raízes e preservar a herança cultural da imigração alemã, a Prefeitura de Estância Velha, em uma parceria fundamental com a Ideia-Força 08 – Cidade do Patrimônio Germânico, do programa estratégico Estância Velha 360° e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), inaugurou, na quinta-feira, 18 de dezembro, o Museu Germânico Carlos Henrique Hunsche.
Instalado em uma versão inicial no prédio da Biblioteca Municipal Professor Luiz Santos, o espaço estará aberto ao público a partir de 12 de janeiro de 2026, com visitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. O museu apresenta um recorte significativo do acervo histórico-cultural do município, com foco na preservação das tradições germânicas que moldaram a identidade estanciense. “Esse é mais um fruto da parceria entre a Prefeitura e a comunidade, por meio do Estância 360. Que seja o início de um resgate histórico, primeiro aqui na Biblioteca, e no futuro, em um espaço ainda mais adequado junto a Casa Cassel”, destacou.
Acervo e homenagens
Além de homenagear o professor e pesquisador Carlos Henrique Hunsche, referência nos estudos da imigração alemã no Brasil, o museu também batiza sua biblioteca com o nome Nélio J. Schmidt, em reconhecimento à doação do acervo pessoal feita por sua família. A curadoria e organização do material foram realizadas pelo escritor e historiador Felipe Kuhn Braun, membro da Ideia-Força 08 e profundo conhecedor da cultura germânica.
Solenidade de abertura
A cerimônia simbólica contou com a presença do prefeito Diego Francisco, da secretária de Educação Cristiane Spohr, do historiador Felipe Kuhn Braun e de representantes do programa Estância Velha 360°, capitaneados pelo seu presidente, Duda Cansi, do secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Angelo Reinheimer, e o presidente da Câmara de Vereadores, Edenilson Klaus. Angelo destacou a importância da interação entre os municípios e a possibilidade de compartilhar parte do acervo da Fundação Ernesto Frederico Scheffel num futuro próximo. “Teremos museus irmãos”, destacou.