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Família de Lindolfo Collor luta para melhorar qualidade de vida de menina que sofre de paralisia cerebral e epilepsia
Por Geison Concencia
Lindolfo Collor – Apesar das dificuldades cotidianas de cuidar de uma menina de um ano e sete meses diagnosticada com paralisia cerebral e epilepsia, a jovem mãe Franciele Roque, 24 anos, não esconde a alegria que sente a cada progresso do tratamento da filha, Amália Beatriz Guedes. Os dias difíceis e os desafios da maternidade são vencidos pelos pequenos gestos da criança — um choro, um sorriso — que renovam as forças da família.
“Ela lutou tanto para estar aqui que, todos os dias, quando acordo e a vejo, já sinto uma alegria imensa. Agradeço muito a Deus, porque, durante as internações, passamos por momentos complicados, mas lembramos dos bons momentos com ela, e isso nos vigora”, relata Franciele, natural de Lindolfo Collor.
Pequenas vitórias que enchem o coração
As maiores alegrias surgem durante as sessões de fisioterapia, nas quais a filha já consegue sentar-se e sustentar o próprio corpo com breve apoio na cabeça da fisioterapeuta; ou em episódios simples, como o primeiro choro — algo que, até os dois meses de vida, ainda não ocorrera.
“Uma vez postei um vídeo dela chorando, porque eu pedia tanto para ouvir aquele choro que, quando finalmente aconteceu, foi emocionante. Amo arrumar o cabelo dela, escolher a roupa. É como realizar um sonho. É maravilhoso tê-la aqui e fazer essas coisas com ela”, conta.
Franciele afirma que não precisa de grandes eventos para sentir felicidade: breves passeios à praça já são estimulantes. “Ela fica ali, sentadinha. Ter esses minutos com ela em um lugar simples é maravilhoso e alegra nosso coração.”
Carrinho postural sob medida trará mais conforto
Hoje, a pequena Amália utiliza um carrinho postural fornecido pelo governo, porém sem medidas específicas para o seu corpo. Como nasceu com má-formação no quadril, qualquer inadequação prejudica a postura e pode comprometer também o desenvolvimento da coluna. Um novo carrinho, feito sob medida, ajudará a alinhar o tronco e evitar novas deformidades.
“Mesmo sentada, ela fica com a coluna torta. A cadeira adequada, nas medidas certas, manterá Amália o mais alinhada possível, prevenindo má-formações e facilitando o dia a dia”, explica a mãe.
Embora o carrinho atual já tenha proporcionado pequenos progressos e melhor qualidade de vida, um modelo apropriado permitirá mais conforto e momentos de lazer em família.
Campanha solidária para custear o equipamento
O carrinho postural adequado custa cerca de R$ 18 mil. No momento, apenas o pai trabalha, pois Franciele dedica-se integralmente aos cuidados da filha. Ela até tentou voltar ao mercado de trabalho, mas as necessidades específicas de Amália tornaram isso inviável.
Para arrecadar recursos, a família lançou uma rifa solidária com 15 prêmios doados por apoiadores, entre eles uma camiseta do Grêmio oferecida pelo Gaúcho da Geral e brindes do grupo Dass. Quem quiser ajudar pode participar acessando o link: http://rifinha.net/carrinho-postural-para-amalia4524907069
O telefone para contato da mãe, Franciele, é o (51) 999358933.
- Franciele com a filha Amália
- Amália nas sessões de fisioterapia
- Amália e os pais no aniversário de um ano
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